terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uma padaria especial

Localizada em São Francisco, Califórnia, a Boudin Bakery é uma padaria com mais de 150 anos tão famosa que tem lojas até no aeroporto. Seus pães mais famosos são os sourdogh, pães de fermentação natural, de sabor forte, marcante, levemente ácido. Mas o cartão postal da padaria são os pães esculpidos.

Armazenamento correto de mercadorias em temperatura ambiente

Os locais destinados à estocagem devem estar rigorosamente limpos (lavados e desinfetados), sem resíduos de alimentos ou sujeira. Os materiais fora de uso (inclusive estrados) devem ser retirados das áreas de armazenamento, para evitar a presença de insetos, roedores e pássaros.

ALIMENTOS

1 – Toda mercadoria deve ser retirada da embalagem secundária, como caixas de papelão ou sacos de papel.

2 – As embalagens de todos os produtos devem ter identificação. Caso contrário deverão ser colocadas etiquetas com as seguintes informações: nome, marca, fabricante, data de fabricação, prazo de validade, composição do produto e registro em órgão competente.

3 – Produtos descartáveis também devem ser mantido separados dos itens citados anteriormente.

4 – Devem estar afastados pelo menos 10 cm da parede e 60 cm do teto, para permitir a circulação de ar entre os alimentos.

5 – O empilhamento no estoque devem ser alinhado e em altura que não prejudique as características do produto. As pilhas devem ser organizadas em forma de cruz para favorecer a circulação de ar entre os produtos e evitar acidentes.

6 – Os alimentos industrializados (conservas, enlatados, etc) devem ser mantidos afastados dos grãos e cereais para evitar infestação por insetos.

7 – Os alimentos que tiverem suas embalagens abertas ou danificadas devem ser transferidos para recipientes adequados (de plástico), lavados e desinfetados, ou embalados em plástico transparente. Além disso, devem ser devidamente etiquetados com o nome do produto, fornecedor, datas de abertura e de validade. Após a troca de embalagem ou manipulação, a validade será de 30 dias.

8 – Produtos de fabricação mais antiga devem ser posicionados de forma a serem consumidos em primeiro lugar. A data de validade deve ser observada e nunca podem ser utilizados produtos vencidos.

9 – Os alimentos devem ser porcionados com utensílios exclusivos e higienizados. Após o porcionamento, as embalagens devem ser fechadas adequadamente.

10 – Os alimentos não devem ficar armazenados junto a produtos de limpeza, químicos ou de higiene.

11 – Não devem ser colocados diretamente no chão. Devem estar apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes (os estrados devem estar a 25 cm de altura do chão).

12 – Não se deve armazenar vidros de “cabeça para baixo”, porque favorece o aparecimento de ferrugem nas tampas.

13 – Não devem existir caixas de madeira ou papelão em nenhuma área do serviço de alimentação.

Estoque – Um setor muito mais importante do que se pode imaginar

A visão de que o estoque de um restaurante é um local onde se armazena a matéria-prima para produção de alimentos já é obsoleta. Por muitas vezes boa parte do lucro de um restaurante pode estar se esvaindo pelo estoque sem que se tenha noção disto. Por isto é necessário que sejam tomadas medidas importantes para que o lucro não escorra entre os dedos através do estoque.

Acesso – Quem tem acesso ao seu estoque? Se a resposta for “qualquer funcionário” a luz vermelha já deve estar acesa. O estoque deve ser acessado pelo mínimo de pessoas possível. Caso seu estabelecimento seja pequeno e não possua um almoxarife, você deve selecionar uma ou duas pessoas no máximo para ficarem responsáveis pelo estoque. Com muitas pessoas tendo acesso ao estoque o número de extravios de mercadoria, danificação e material e mal acondicionamento aumentam bastante, causando perdas irreparáveis.

Qualificação – É importante também que a pessoa responsável pelo estoque receba treinamento. Sabe avaliar bem as mercadorias, realizar o PEP’s (Primeiro que entra é o primeiro que sai), conferir as características sensoriais como cor, sabor, odor.

Controle – E finalmente outra ação importante dentro de um estoque para não dizer primordial é o controle. Tudo que entra e tudo que sai deve ser anotado. Frequentemente deve-se fazer uma checagem entre a venda e o estoque atual para avaliar se não está havendo extravios ou desperdícios. Caso seu estoque seja muito grande ou você sinta dificuldade em controlar todos os itens que o compõem, fixe seu controle aos itens de maior valor como carnes, laticínios e bebidas.
Adotando estas medidas você terá seu estabelecimento nas mãos, com maior controle e consequentemente melhor margem de lucro.

Fonte: Gestão de Restaurantes

Óleo para fritura – Qual a hora certa de substituí-lo?

Os óleos e gorduras para fritura utilizados em Restaurantes e bares por muitas vezes geram muitas dúvidas referente ao momento certo de substituí-los. Muitos estabelecem um dia da semana para substituir o óleo utilizado para fritura mas tal atitude nem sempre pode estar correta.

A degradação do óleo está sujeita à sazonalidade de vendas do restaurante, às técnicas de utilização e avaliação de suas características sensoriais.

Para conhecer um pouco mais selecionamos algumas questões relacionadas ao tema e também oferecemos soluções para que o óleo seja substituído na hora certa.

O que acontece com o alimento se a qualidade do óleo/gordura de fritura estiver ruim? O produto frito apresentará cheiro ransoso, cor escura, aparência menos atrativa, ficará mais enxarcado de gordura, sabor ruim, menos crocante, pode ficar queimado por fora e cru por dentro além de ocorrer uma diminuição na qualidade nutricional do alimento.

O que acontece na gordura durante o processo de fritura? Ocorre uma mudança na viscosidade, sabor, cor e produção de fumaça devido às reações que químicas que ocorrem com os óleos e gorduras durante a operação de fritura. Há ainda a redução do poder de fritura proporcionando maior uso de energia para manter a temperatura dos óleos e gorduras.

O que causa as reações de degradação da gordura? O ar, a água presente nos alimentos e o aquecimento durante o processo de fritura.

Como um óleo de fritura degradado afeta a saúde das pessoas? As pessoas comem a gordura que é absorvida pelo alimento frito causando problema digestivos.

Quais os fatores que afetam a velocidade das reações de quebra da gordura? As reações de degradação dos óleos e gorduras podem variar de acordo com o tipo de gordura usada, tipo do alimento que será frito, volume do alimento colocado na fritadeira, adição de sal, umidade do produto, mudanças climáticas, excesso de aquecimento, filtração da gordura, adição de óleo novo, tipo de fritadeira. Por isto deve-se fazer o teste com a tira uma vez por dia para cada fritaderia porque se um destes fatores mudar, a velocidade de quebra da gordura também mudará.
O que são ácidos graxos livres? Ácidos graxos livres são uma das substâncias que resultam das reações de degradação dos óleos e gorduras no processo de fritura que já mencionamos.

São os ácidos livres os únicos compostos formados pela quebra da gordura? Quando a gordura é exposta ao calor, oxigênio, alimento, umidade (água), uma variedade de reações químicas ocorre e a formação de ácidos graxos é apenas um dos resultados destas reações. A escolha da concentração de ácidos graxos como indicador da qualidade da gordura ocorreu porque é fácil medí-la e porque é um parâmetro de avaliação da qualidade dos meios de fritura utilizado em vários países.

A Anvisa estabeleceu algum limite para a presença de ácidos graxos livres nos óleos e gorduras de fritura? Não. A Anvisa não estabeleceu nenhum limite para a presença de ácidos graxos livres nem de compostos polares. Mas já existe a obrigatoriedade de se estabelecer medidas para garantir que os óleos e gorduras não constituam uma fonte de contaminação química para os alimentos.

Dicas para aumentar a vida útil da gordura * Filtre a sua gordura com frequência; * Use a temperatura mais baixa possível; * Cheque a calibração periodicamente; * Desligue a fritadeira ao final do dia ou reduza a temperatura entre dois turnos; * Mantenha as fritadeiras limpas; * Cubra as fritadeiras quando não estiverem em uso; * Faça uma manutenção periódica da sua fritadeira.

Fita Monitor de Saturação de Gordura da 3M

DESCRIÇÃO DO PRODUTO: O produto consiste em uma tira de papel branca para teste de medida 0.762cm x 9.525cm com quatro faixas azuis paralelas que monitoram a porcentagem de ácidos graxos livres do óleo de fritura monitorando a vida útil e qualidade do mesmo.

BENEFÍCIOS * Monitora a vida útil da gordura: descarte no tempo certo; * Protege a imagem do restaurante, mantendo a alta qualidade e padronização do alimento frito, com sabor agradável; * Protege a saúde do consumidor, prevenindo que a gordura degradada seja consumida; * Maneira econômica de medir, eficientemente, o nível de degradação da gordura; * Permite determinar um ponto de descarte para cada operação; * A qualidade da gordura é visivelmente medida em 15 segundos; * Economiza dinheiro prevenindo que gorduras em bom estado para uso sejam descartadas;

CARACTERÍSTICAS * Fácil de usar: procedimento simples; * Fácil de ler: observar a mudança da cor azul para amarelo; * Rápido: resultados em alguns segundos; * Usado na gordura na temperatura de fritura; * As bandas medem quatro diferentes níveis de quebra da gordura. * Tiras de teste descartáveis, seguras e não tóxicas.

APLICAÇÃO: Além da aplicação manual, o Monitor de Gordura 3M pode ser utilizado através do uso de um pegador.

O que a fita do Monitor de Óleos e Gorduras mede? As bandas da fita irão reagir com a acidez da gordura e vão indicar a concentração de ácidos graxos livres da mesma. A leitura é direta e quase imediata.

A tira pode ser usada em diferentes tipos de gordura/óleos? Sim, todos os óleos e gorduras são compostos de triglicerídeos que podem reagir e formar ácidos graxos livres.

Porque a gordura tem que estar quente durante o teste? Para que a reação na tira ocorra entre 15-30 segundos a temperatura da gordura tem que estar na temperatura de processo.
A tira pode ser reutilizada? Não, mesmo que não apareça nenhuma modificação na tira, ela ocorreu e, se reutilizada dará uma falsa leitura.

Existe alguma recomendação para a estocagem do produto? Sim, o monitor é afetado pela alta temperatura e alta umidade. Ele deve ser mantido em local frio (4°C) e seco (dentro do frasco fechado) quando não estiver em uso. Quando refrigerado pode ocorrer uma leve descoloração das bandas, mas isto é totalmente reversível. Quando a fita voltar a temperatura ambiente, fora dos frasco, terá sua cor original de volta e estará pronta para uso.

A tira tem prazo de validade? Sim, a data de validade está impressa no rótulo do frasco e na caixa.

Devo continuar o uso do monitor mesmo após ter determinado o dia de descarte da gordura para a minha operação? Sim. A produção de ácidos graxos livres não é necessariamente constante. O volume de produtos fritos colocados na fritadeira e as características de operação da mesma são alguns fatores que afetam a velocidade de produção destes ácidos.

Tem algum problema a tira entrar em contato com a gordura que está fritando um produto alimentício? Não existe nenhum problema. Todos os componentes da fita do Monitor de Óleos e Gorduras são de grau alimentar e o produto foi dispensado de registro pelo ministério da Saúde (Dec.Lei n° 986/69)

Fonte: Gestão de Restaurantes

Software "Restaurante Inteligente" ajuda na gestão de bares e restaurantes

O Sebrae e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) desenvolveram o software "Restaurante Inteligente", para auxiliar empresários do setor a aprimorar a gestão e o desempenho dos seus estabelecimentos. A ideia surgiu da necessidade de os empresários conhecerem os números dos seus empreendimentos para tomarem decisões referentes ao aumento da produtividade dos negócios.

O projeto, que se encontra ainda em fase piloto, contará com investimentos de pouco mais de R$ 2,2 milhões. Os profissionais das duas entidades terão o desafio de mobilizar, em seus estados, empresários que tenham interesse de implementar o projeto em seus empreendimentos. O lançamento oficial está previsto para setembro por meio de uma videoconferência nacional.

A proposta é que mil empresários participem da fase piloto. Serão formadas turmas com 30 participantes nas cinco regiões do País. “As vagas que restarem serão concentradas nas cidades sede da Copa 2014”, explica uma das coordenadoras nacionais da área de Turismo no Sebrae, Germana Magalhães.

“Existem um milhão de empresas formais e informais nesse segmento no Brasil, das quais cerca de 95% são micro e pequenas empresas. São estabelecimentos com gerentes que usam a intuição como modelo mais comum de tomada de decisão”, disse o presidente executivo nacional da Abrasel, Paulo Solumucci Júnior.

O projeto ‘Restaurante Inteligente’ possibilita ao empresário armazenar informações do seu próprio estabelecimento, além de acessar indicadores do setor em nível nacional. Ao longo do tempo, essas informações serão armazenadas, com segurança, em um banco de dados. Será possível criar um quadro geral com indicativos gerenciais que servirão como referência de performance para o setor de alimentação, construindo assim um ambiente de ‘Inteligência Comercial’.

De fácil utilização, o software de gestão está estruturado em plataforma web ou disponível para download. Para auxiliar os empresários na utilização do programa, serão realizados cursos presenciais em todas as capitais do País, além de vídeoaulas de acompanhamento.

Nesse treinamento, os empreendedores serão capacitados ainda a conhecer e classificar suas principais contas. Uma vez organizado esse plano de contas, o empreendedor terá condições de acompanhar a performance financeira do seu estabelecimento, o que permitirá uma apuração de lucro mais exata graças ao registro coerente e contínuo dos valores de receitas e consumos da operação.

A sistematização dessa prática – classificação das contas e apuração dos resultados – é uma poderosa ferramenta de gestão do negócio que permite ao gestor direcionar esforços e recursos com o objetivo de maximizar seus resultados”, disse Germana Magalhães.

Os gestores terão ainda a sua disposição um tutorial online e uma central de atendimento, para ajudá-los com a utilização do programa, e um consultor de sua localidade, para esclarecer dúvidas relativas aos cálculos dos indicadores de seus estabelecimentos.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Click Marketing melhora gestão de pequenos negócios

Por Vanessa Brito, Agência Sebrae de Notícias

Os pequenos empreendimentos poderão se planejar melhor com o Click Marketing, a nova ferramenta de negócios apresentada pelo Sebrae, na tarde de segunda-feira (30), em Brasília. A divulgação do produto, ocorreu dentro da II Semana de Capacitação do Sistema Sebrae 2010, que prossegue até sexta-feira (3), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Cerca de 600 técnicos, coordenadores, gerentes, diretores e convidados da instituição participam do evento.

“O Click Marketing permite ao empresário estudar o perfil da empresa, seus pontos fortes e fracos, definindo o caminho para gerar mais e melhores resultados”, disse Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae. “Esse é um produto para que as micro e pequenas empresas aperfeiçoem sua gestão no dia a dia”, enfatizou.

“Essa ferramenta permite às MPE localizar mercado, clientes e negócios”, afirmou Wang Shing, gerente da Unidade de Acessos a Mercados (UAM) do Sebrae na apresentação do Click Marketing. Ela destacou a forma simples e didática de interação com o novo produto on line e gratuito do Sebrae. “O empresário poderá construir mais de um plano e salvá-lo em PDF ou Word na própria máquina para que ele possa ser acessado a qualquer momento e em qualquer lugar, via Internet”, acrescentou.

A ferramenta ficará sediada no site: www.clickmarketing.sebrae.com.br. O acesso e uso do programa é gratuito e haverá tutores on line para esclarecer dúvidas dos empresários.

Empreendedorismo de oportunidade

Carlos Alberto dos Santos aproveitou o lançamento do Click Marketing para fazer uma rápida análise das tendências da economia brasileira em relação às MPE e do papel do Sebrae. De acordo com Santos, o ambiente favorável que o País está vivendo, tanto em termos econômicos como sociais, deve trazer conseqüências muito positivas para o grande segmento composto pelos pequenos negócios.

“O vento está a favor dos negócios e o desafio atual para o Sebrae é lidar com esse ambiente extremamente propício e de muita concorrência no mercado”, acrescentou. A agenda do Sebrae deve continuar priorizando a melhoria da gestão das MPE. “E melhoria de gestão das empresas é praticamente 80% do que o Sebrae já faz”, enfatizou.

Santos afirmou que o empreendedorismo por necessidade deve diminuir no País, nos próximos anos. “Deve diminuir a criação de pequenas empresas no País, porque o empreendedorismo por necessidade está acabando”, disse ele. “Agora é chegado o tempo de se empreender para aproveitar as boas oportunidades que o mercado aquecido em todos os setores está oferecendo aos empreendedores e empresários de pequeno porte.”

“Temos de agregar valor ao atendimento do Sebrae. A nossa agenda fundamental deve ser qualidade do atendimento. Temos de não só fazer mais, mas fazer melhor pelas MPE”, ressaltou o diretor.

Serviço:Agência Sebrae de Notícias: (61) 8118 9821 e (61) 9977 9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
http://www.agenciasebrae.com.br

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Saiba o que fazer para ter mais dinheiro em caixa

Muito bem. Você conseguiu atingir sua meta de vendas, mas por que está faltando dinheiro no caixa? Muitos micro e pequenos empresários com bons volumes de vendas estão se fazendo essa pergunta diante do descontrole do seu fluxo de caixa. Isso acontece em grande parte porque saber usar o dinheiro em caixa é um desafio tão grande quanto faturá-lo.

Essa situação pode ser resolvida com algumas soluções adotadas na operação diária da empresa. O consultor em gestão de negócios, Antônio Carlos de Matos, recomenda as práticas de controle a seguir para equilibrar o caixa e organizar as finanças da sua empresa. Matos é consultor do Sebrae, colunista do blog sobre pequenas empresas Ágil + Frágil e co-autor da série “Comece Certo“ do Sebrae.

Organização

1. A entrada e saída de capital precisam ser organizadas a partir do lema “primeiro recebe, depois paga”.

2. O controle das contas a pagar deve ser feito inicialmente por ordem de datas de vencimento, estratégia facilitada hoje pela grande disponibilidade de recursos de tecnologia da informação

3. O controle das contas a receber também deve ser feito inicialmente por ordem de datas de vencimento

4. Fazer o cruzamento da sequência de recebimentos com a sequência de pagamentos, em cada data

Com isso, você percebe com antecedência se haverá valor de pagamento superior ao valor de recebimento em determinada data. Quando isso acontece, uma alternativa é adiar alguns pagamentos ou tentar conseguir a antecipação de alguns recebimentos. Isso é possível, com organização. A gestão do fluxo de caixa depende da boa organização da empresa e do seu gestor.
Autor: Debora Carrari

Empreendedores e a educação financeira


Imagine a seguinte situação: Alberto é dono de uma padaria bem localizada numa grande cidade. Seus produtos são de ótima qualidade, o ambiente é limpo e organizado, seus preços não são muito altos e os clientes estão sempre satisfeitos. Alberto, por ser o único dono do negócio, nunca se preocupou em separar muito bem suas contas pessoais das da empresa.

Frequentemente, Alberto paga fornecedores com seu próprio dinheiro ou retira capital do caixa para pagar uma conta pessoal. Seu padrão de vida é bom e ele sempre consegue manter uma reserva de capital de giro na "conta" da empresa. Seu negócio mantém o mesmo faturamento há 12 meses e ele não vê muitos motivos para mudar seus hábitos.

No caso relatado, mesmo parecendo estar tudo bem com Alberto e seu negócio, basta um concorrente à altura abrir as portas na mesma região, os preços dos insumos aumentarem ou a família de Alberto assumir uma nova dívida que ambos serão afetados, Alberto e seu negócio.
Um dos maiores motivos que levam pequenas empresas à falência é a má administração do fluxo de caixa da empresa. E um empresário que não consegue controlar com eficiência o seu próprio fluxo de caixa, certamente também não o fará na sua empresa. Os erros mais comuns e mais graves ao administrar o fluxo de caixa de uma empresa são:

Erro 1: Misturar contas pessoais com as da empresa

Os sócios devem definir um valor mensal para retirar da empresa. E para saber quanto realmente precisam para manter seus padrões de vida, precisam ter suas próprias finanças sob controle. Além disso, precisam ter disciplina, para não reajustar seus salários cada vez que o negócio dá um salto no faturamento. O reajuste deve ser planejado anualmente e deve levar em conta os objetivos da empresa.

Erro 2: Gastos desnecessários

Ao iniciar um negócio, são listados todos os investimentos necessários para estabelecer a empresa e é estimado o tempo de retorno deste investimento. Infelizmente, quando a empresa já está funcionando, novos investimentos normalmente não seguem o mesmo cuidado. O ideal é que cada aquisição da empresa venha a diminuir as despesas ou aumentar as receitas; e o novo retorno do investimento deve ser calculado.

Erro 3: Pouco controle do fluxo de caixa

Todas as contas devem ser registradas em algum lugar, seja uma simples planilha eletrônica ou um poderoso software de gestão. Tanto as contas à pagar quanto as à receber. O mesmo vale para o patrimônio e os investimentos da empresa, quando existentes. E este fluxo de caixa, considerando receitas e despesas, deve ser analisado mensalmente, de preferência em contraste com as metas do período.

Erro 4: Muito foco nas despesas

Quando você foca seus esforços em reduzir as despesas, você tem um limite: pode reduzi-las a zero (ou o mais próximo possível disso). Já quando você foca seus esforços em aumentar suas receitas, você não tem limite algum. Esse é pensamento que o empreendedor tem que ter em mente ao controlar o fluxo de caixa da empresa. Controlar fluxo de caixa não é cortar despesas, mas sim conhecê-las bem para pode estabelecer boas metas para as receitas.

Mesmo contratando um profissional para cuidar das contas da empresa, é fundamental para a saúde do negócio o sócio ter boa educação financeira. Sócios sem educação financeira adequada e que não conseguem controlar seu próprio fluxo de caixa familiar um dia acabam precisando retirar da empresa mais dinheiro do que o previsto.

Quanto menos o empreendedor retirar da empresa, mais ele poderá reinvestir no negócio, fazendo-o crescer ainda mais. E isso é ainda mais importante durante o primeiro ano da empresa. Além disso, quanto mais tranquilo e organizado for o fluxo de caixa do próprio empreendedor, mais ele poderá focar no negócio, com menos preocupações e administrando uma empresa financeiramente saudável. Conclui-se que educação financeira é fundamental para empreendedores de sucesso.

Fonte: Dinheirama
Autor: Matheus Zeuch

Os nove jeitos mais comuns de ir à falência

Gastar mais do que ganha é o motivo número 1 a levar as pessoas à ruína financeira. Quem faz isso por períodos prolongados de tempo algum dia ficará sem dinheiro - e a regra vale tanto para quem ganha um salário mínimo quanto para quem fatura milhões. Mas a verdade que há muitos outros jeitos de quebrar. Veja abaixo uma lista elaborada pelo site Investopedia.com com as nove formas mais comuns de ir à falência:

1 - Ter diversos cartões de crédito: Uma das principais causas de endividamento excessivo dos consumidores é o abuso com o cartão. As vantagens de ter um plástico na carteira são imensas. Prazos de até 40 dias para pagar as contas, possibilidade de parcelar compras sem juros e facilidades para a compra de ingressos estão entre as principais. É justamente com o objetivo de obter descontos e facilidades exclusivas para portadores que muita gente decide contratar diversos cartões. Esse, no entanto, é um atalho para a falência. Ter diversos cartões pode levá-lo a comprar bens e contratar serviços que não estariam a sua disposição caso você tivesse apenas um cartão. Além disso, ao contratar diversos cartões, você passará a receber várias faturas diferentes. Dessa forma, será muito mais fácil perder o controle do volume total de gastos ( clique aqui e veja a melhor forma de usar o cartão de crédito).

2 - Pagar dívidas com o cartão de crédito: Muita gente que se endivida demais em breve se vê obrigado a usar o crédito rotativo do cartão ou o limite do cheque especial para não ficar inadimplente. Essa é, no entanto, a pior decisão que uma pessoa pode tomar. Se uma dívida se tornou impagável, muito provavelmente não serão essas duas linhas de crédito que vão tirar o devedor do sufoco, Principalmente considerando que ambas cobram juros próximos a 10% ao mês. Então só troque uma dívida por outra caso a nova taxa seja inferior à atual.

3 - Comprar uma casa grande demais ou diversos imóveis: Ao escolher uma casa para viver, saiba quem não necessariamente a maior é a melhor. As prestações do crédito imobiliário, os impostos sobre a propriedade, despesas com manutenção e gastos com serviços públicos vão comprometer boa parte o orçamento mensal de uma família. Além disso, há sistemas de amortização do financiamento imobiliário - como a tabela Price - que preveem prestações crescentes ao longo do tempo. Essas armadilhas levam muita gente a perder o controle sobre a dívida - e acabar com a casa retomada pelo banco perdendo boa parte do dinheiro já desembolsado. Ter mania de grandeza na hora de escolher imóveis já levou até mesmo milionários à falência. Entre eles, estão o cantor Michael Jackson ou o ator americano Nicolas Cage ( clique aqui e conheça os erros de Cage).

4 - Colocar todos os ovos em uma cesta só: Investir todo o dinheiro em uma única aplicação de risco - seja uma empresa da bolsa, um negócio ou um imóvel - é um dos principais motivos para a ruína das pessoas. Se todo seu portfólio de investimentos está concentrados em ações de empresas aéreas, por exemplo, uma eventual greve de aeronautas pode lhe causar um enorme prejuízo. Portanto, é recomendável sempre diversificar a carteira de investimentos como forma de mitigar os riscos. E não adianta distribuir o dinheiro entre ações da Petrobras, Vale e siderúrgicas. Se a economia global continuar a passar por maus bocados, todas as empresas produtoras de commodities tendem a ser bem prejudicadas. Uma diversificação bem-feita tem que levar em consideração esse tipo de risco específico de cada ação. Um jeito inteligente de diversificar o portfólio acessível mesmo para investidores inexperientes inclui a compra de fundos de índices de ações ( clique aqui e entenda como funcionam esses investimentos).

5 - Viver sem uma reserva para emergências: Alguém que gasta todo o dinheiro que ganha vive de uma forma tão arriscada quanto praticantes de esportes radicais. Se algum dia essa pessoa perder o emprego ou a fonte de renda, poderá ficar também sem o imóvel que ainda não foi quitado e terá de aprender a conviver com uma súbita e drástica redução no padrão de vida. Em geral, especialistas em finanças pessoais recomendam que as pessoas guardem o equivalente a três a seis meses o valor da renda mensal para eventuais emergências. Caso a pessoa tenha uma renda mais inconstante - como freelancers, consultores ou artistas, por exemplo - é necessário constituir uma reserva ainda maior para os períodos de vacas magras.

6 - Ignorar a possibilidade de furto de seus dados pessoais: Nos Estados Unidos, cerca de 10 milhões de pessoas têm informações pessoais roubadas a cada ano. Esses dados podem ser utilizados para sacar todo o dinheiro que você guarda no banco, para tomada de empréstimos em seu nome ou para a realização de pagamentos eletrônicos. Não digitar senhas e outras informações importantes em computadores de terceiros, evitar incluir dados pessoais em falsos e-mails de empresas quee solicitam seu recadastramento e não abrir arquivos executáveis que eventualmente chegam a sua caixa de mensagens são alguns dos cuidados a serem tomados ( clique aqui e veja como evitar o furto de senhas e a clonagem de seu cartão).

7 - Divorciar-se: Separar-se do cônjuge, para muita gente, implica em abrir mão de metade dos bens acumulados durante a vida (em caso de comunhão total de bens) ou após o casamento (em caso de comunhão parcial). Se você não quer ter prejuízo financeiro em caso de fracasso no matrimônio, é necessário estabelecer em um contrato antenupcial o regime de separação dos bens. Nesse caso, o outro cônjuge só terá direito a reclamar parte de seus bens caso você morra. Se houver divórcio, o regime de separação de bens garantirá a integridade de seu patrimônio. Segundo a atual jurisprudência, haverá divisão de bens apenas na hipótese de casamentos que duram várias décadas e quando um dos cônjuges comprova passar por um momento de dificuldades financeiras. Nesse caso, a Justiça poderá decidir que você deve ajudá-lo.

8 - Fugir das dificuldades financeiras: Se suas dívidas começam a aumentar, muitas delas deixam de ser pagas e alguma empresa ou banco que lhe concedeu crédito tenta entrar em contato, não é hora de fugir. O melhor a fazer é explicar a situação financeira em que você se encontra, expor os motivos que o levaram à inadimplência e tentar renegociar parte dos débitos. Muitas vezes será possível conseguir a redução dos juros ou o alongamento dos prazos de pagamentos, o que poderá lhe dar tempo para organizar as finanças.

9 - Adotar estratégias arriscadas na bolsa: Na crise de 2008, muita gente ganhou dinheiro ao apostar na queda das ações. O que esses investidores faziam era alugar ações de outros e as vender imediatamente com a expectativa de recomprá-las por um preço menor no futuro - com lucro. O problema é que essas operações - conhecidas como short-selling nos Estados Unidos e venda a descoberto no Brasil - costumam ter uma relação entre risco e retorno desproporcional. Ao comprar uma ação e apostar em sua alta, o máximo de dinheiro que alguém vai perder é o do próprio valor do papel. No entanto, nas vendas a descoberto, não há limites de perda, já que a ação pode subir indefinidamente. O melhor jeito de evitar o risco de quebrar com o operações de short-selling é não fazê-las.

Referência: Portal Exame
Autor: João Sandrini

Princípio 80/20: que tal utilizá-lo na gestão do seu tempo?

Você já sentiu que, ao tentar conciliar os diversos compromissos e pendências da sua agenda, acabou fazendo um esforço enorme e não teve resultado à altura?

Pois bem, essa sensação frustrante pode ser relacionada ao princípio 80/20, estudo bastante antigo, mas que se adapta à realidade atual e pode ajudá-lo na condução do seu dia.

Muito esforço, pouco resultado

O principio 80/20 foi criado pelo economista italiano Vilfredo Pareto há mais de cem anos. De acordo com este estudo, existe um forte desequilíbrio entre ações e objetivos alcançados.

A proporção, criada apenas para estabelecer uma referência, indica que 80% dos resultados que atingimos se relacionam a 20% dos nossos esforços. Se você parar para pensar, isso significa que algumas ações específicas e estratégicas nos dão um retorno muito maior do que outras.

A dificuldade, e o "pulo do gato", entretanto, está em identificar, em seu dia-a-dia, quais as ações que merecem sua prioridade, e que proporcionam maiores resultados.

Repare que, no dia-a-dia, é bastante comum acabar dispensando energia e tempo em ações secundárias que "atolam" sua agenda, projetos que o deixam estressado, mas que nem sempre lhe garantem bom retorno. Observe isso com cautela e, com base nessa teoria, experimente redirecionar esforços.

Outras aplicações do 80/20

Observe sua carteira de clientes. Verifique quais são aqueles que respondem pela maior receita.
Você pode apreciar, neste caso, mais uma aplicação do conceito 80/20: não é difícil sua equipe se dedicar a um cliente exigente, que demanda muito tempo de trabalho em função dos "detalhes" que impõe, quando possui uma participação mínima no faturamento da empresa.

Por outro lado, o cliente maior, que lhe garante a segurança financeira no fim do mês, passa praticamente anônimo, o que é um perigo: mais uma razão prática de que se deve dedicar foco ao que realmente interessa!

Especialistas em administração de empresas costumam utilizar o conceito de Pareto para exemplificar que 80% das vendas estão relacionadas a 20% dos produtos; 80% dos lucros estão relacionados a 20% dos clientes; 80% dos resultados são obtidos por 20% dos funcionários.

Fonte: Administradores.com.br

Dicas poderosas para garantir o cliente em primeiro lugar

Você cuida bem dos seus clientes? Os índices de satisfação estão beirando 100%? Acha que pode melhorar ainda mais? O sonho da maioria das empresas, independente de onde esteja, é a conquista do consumidor. Apesar dos granes esforços, boa parte das que se preocupam com o cliente, perde entre 10% e 15% deles. E o que é mais cruel, é saber que isso ocorre basicamente por serviços de baixa qualidade e atendimento falho. Pior ainda é descobrir que somente uma pequena parte dos insatisfeitos dá feedback quando as coisas não vão bem. Daí, se você não sabe o que está acontecendo de forma receptiva o jeito é agir ativamente para não perdê-los. Síntese de muita pesquisa literária e de experiência de campo revela os seguintes pontos para obter sucesso no processo de fidelização:

1) Dê ao consumidor o que ele espera: mas se puder encantar melhor

Identifique as necessidades de seu cliente e garanta que a entrega seja o que ele espera. Porém, o melhor é "vender oito e entregar dez". As pessoas gostam de ter a sensação do lucro. Lembre-se da regra básica de negócios: "equilíbrio entre o que se paga e o que se espera receber em troca".

2) Mantenha um programa simples de incentivo

Os programas que proporcionam benefícios são quase sempre bem vistos pelos consumidores. Muita gente leva em conta os benefícios antes da compra. Eu tenho um amigo que viaja muito ao exterior. Ele seleciona a companhia aérea pelo custo/benefício. Se os preços são parecidos e uma oferece milhagem e a outra não, ele sempre compra com a que lhe oferece mais vantagem.

3) Transforme reclamações em oportunidades

Recentemente recebemos uma reclamação de um cliente que se dizia indignado com a baixa qualidade dos nossos serviços. Ele alegava que sua paciência havia chegado ao limite conosco, pois segundo ele "não acertávamos uma". O problema todo ocorreu devido a um e-mail cujo objetivo foi informá-lo que seguia pelo Sedex documentos pessoais importantes. Porém, o endereço no e-mail ficou truncado, levando-o a crer que tais documentos não chegariam no tempo esperado. O mais importante de tudo foi o seu feedback alertando que "não acertávamos uma". Daí, voltamos os nossos olhares para saber o que mais não andava bem em nossa estrutura. O infeliz erro de digitação contribuiu para aprimorarmos os nossos serviços e ficar mais distantes das estatísticas de clientes perdidos.
Para isso devemos: a) Estabelecer canais de comunicação (telefone, cartas e processos eletrônicos); 2) Criar método de controle e acompanhamento antes e depois da reclamação; 3) Usar a tecnologia para nos ajudar.

4) Encoraje os seus clientes a dialogarem com você

O cliente que interage com você tende ser mais satisfeito e leal. Ele irá dar-lhe mais retorno e ajudá-lo a ser pró-ativo e a aprimorar a sua prestação de serviços.

5) Pesquise seus clientes e dê feedback sempre que solicitado

Garanta que o seu questionário de pesquisa seja simples (evite perguntar muito em um único contato). Encoraje a sua estrutura gerencial a encarar as pesquisas como algo que irá ajudá-los a ganhar mais dinheiro e não como fonte de punição ou avaliação pessoal. Não deixe o seu cliente "na praça": a concorrência está atenta.

6) Adote um sistema customizado, centralizado e simples de operar

Cuidado para não adotar soluções simplistas ou complexas. A solução tem que ser sob medida. Nem sempre o que foi bom para a empresa de seu amigo será para você. Busque ajuda com especialista e priorize a melhor relação investimentos versus benefícios.

7) Recorra a análise para otimizar os índices de satisfação

Mantenha o seu banco de dados atualizado. Faça análises estatísticas e provoque encontros na empresa para divulgar resultados e encontrar soluções coletivas. Leve em conta que o ambiente econômico e social está em constante mudança, daí a necessidade de revisão constante dos métodos.

8) Escolhas as pessoas certas

Se você se preocupa com a qualidade dos serviços e do atendimento ao cliente é bom saber que deve dizer isso a todos antes que eles sejam admitidos em sua empresa. Não vai funcionar muito dizer depois. Tenha um processo bem definido de contratação e assegure que a qualidade do relacionamento com o cliente esteja contemplado nele. Por fim, lembre-se de que não adianta muito contratar a melhor consultoria em CRM do mundo, comprar o melhor software do mercado e depois colocar uma pessoa recebendo salário mínimo para ser responsável por todo esse investimento e, ainda por cima, esperar resultados otimizados.

9) Treinamento e monitoramento

Não pense que treinar na implantação vai resolver todos os problemas para sempre. Saiba que bons índices de fidelização são obtidos com muitos esforços de toda a equipe. Reduzir o turnover, manter a equipe motivada e bem preparada e contar com processo ativo de monitoramento poderá ser o fiel da balança entre o sucesso e o fracasso em CRM.

10) Tenha atitude de vencedor

Não adianta achar que ler livros, artigos, assistir palestras e promover reuniões sobre CRM irá resolver o seu problema de falta de fidelização. O que resolve mesmo é atitude de quem quer fazer acontecer, ou seja: colocar em prática o que foi combinado enquanto você estiver na empresa.

Pense nisso e ótima semana.
Autor: Evaldo Costa

Como fidelizar clientes


Fazer um seguimento adequado à venda é um dos métodos mais simples e eficientes de aumentar a fidelização dos clientes.

Um seguimento personalizado e oportuno irá gerar uma empatia instantânea de seus clientes atuais, aumentando a possibilidade de vendas continuadas para sua base atual de clientes. Trata-se de entregar mais valor ao cliente pelo preço pago. Lembre-se que é muito mais barato manter um cliente atual do que conquistar um novo, portanto ações de fidelização devem sempre ser levadas muito a sério.

A seguir estão 4 formas simples de melhorar o atendimento ao cliente através do seguimento à venda:

1. Fidelizar Imediatamente Após a Venda – Telefonema para Confirmar Entrega e Instalação

Se o cliente irá receber o produto em sua casa ou escritório, ou se é um produto que ele mesmo deve instalar, entre em contato com ele por telefone para confirmar que o item chegou corretamente e se não teve algum problema na instalação. O ideal é ligar no mesmo dia que a entrega estava prometida, mostrando a ele que sua empresa busca a excelência nos prazos combinados. Caso o cliente já tenha saído da loja com o produto, mas tenha feito a instalação sozinho, aguarde 2-3 dias e entre em contato para saber se está tudo funcionando perfeitamente.
Esteja pronto para tirar dúvidas rapidamente e para consultar com a transportadora a situação do pedido caso ele não tenha sido entregue. De nada serve perguntar se está tudo bem se você não está preparado para oferecer uma solução.

Evite usar este momento para tentar uma nova venda. Você está entrando em contato para ter certeza que esta venda correu bem, e pode parecer muito forçado tentar empurrar outro produto desta forma.

2. Fidelizar Poucas Semanas Após a Venda – Confirmação de Satisfação

Depois de certo tempo de uso, o cliente já deve ter uma opinião formada sobre o produto adquirido. Entre em contato por telefone ou e-mail para saber como está a experiência com o item. Se a experiência foi positiva, talvez seja um bom momento para oferecer um desconto especial em outros produtos e lembrar-se da existência de acessórios ou outras linhas de produto. Faça isso de forma sutil, e não insista, somente informe.

Caso a experiência tenha sido negativa, veja se pode fazer algo para melhorar a situação, e mesmo que não possa, ofereça algum tipo de vantagem em compras futuras para compensar a insatisfação do cliente, ou até uma troca do produto. Resolver de forma rápida e eficiente o problema de um cliente que reclama pode torná-lo até mais fiel do que um cliente satisfeito.

3. Fidelizar Em Períodos Regulares – Mandar Dicas Sobre o Produto

Você pode, por exemplo, mandar uma newsletter quinzenal com dicas sobre como usar melhor o produto e outros assuntos relacionados. O foco deve sempre ser conteúdo útil para o cliente. Mensagens comerciais podem ser incluídas desde que não sejam o destaque da mensagem.
Esta prática mostrará ao cliente que você está preocupado em dar a ele a melhor experiência possível com o produto, e o deixará mais confortável para comprar de você novamente.

4. Fidelizar Nos Momentos Corretos – Lembretes de Manutenção

Isto vale para qualquer produto que exija qualquer tipo de manutenção. Programe mensagens (telefone, e-mail, correio) para lembrar ao cliente de que certas ações são necessárias para dar uma vida mais longa e melhor uso ao produto. Mesmo que as informações estejam no manual, a grande maioria das pessoas sequer sabe aonde está a papelada que veio com cada produto que compra. Mesmo produtos simples, como uma cadeira reclinável, podem ter um lembrete de renovar a graxa das molas (se é que isso existe…).

Isto é, mais uma vez, uma importante mostra de preocupação com o bem-estar do cliente que se refletirá em suas decisões futuras de compra.

Uma pequena empresa pode manter um controle simples e eficiente da comunicação e seguimento com os clientes de forma fácil, mesmo com uma planilha Excel básica. Se a empresa tiver um sistema de CRM, melhor ainda, mas de forma alguma isto é uma exigência.

Aplique processos na empresa para não perder estas oportunidades de ter fidelizar os clientes, deixando-os mais próximos de você, mais satisfeitos com seus produtos e mais abertos a gastar novamente com seu negócio.

Fonte: Empreenda JA
Imagem: Empresas & Negócios

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Escolhi o meu negócio, e agora?

Em pesquisa de 2003, o Sebrae-SP constatou que 31% das empresas fracassam no primeiro ano de operação, e 60% não conseguem chegar a 5 anos de vida.

Em comum, estas empresas apresentaram sinais de que foram deficientes principalmente em duas questões fundamentais: planejamento prévio ou estruturação do negócio e gestão.

São aspectos para os quais você realmente precisa se desafiar. Todo esforço que fizer para aprender, tanto com as empresas que alcançaram sucesso ou com as empresas que fracassaram, será o seu mais importante investimento, o que realmente sustentará a viabilidade de seu negócio. Queremos dizer que é necessário conhecer o melhor possível este ramo de negócio.

PARA NÃO FRACASSAR

Se você já atuou no ramo do "NEGÓCIO ESCOLHIDO" como empresário ou como empregado, não pense que sabe tudo. Visite o maior número possível de "futuros concorrentes", converse com os proprietários e empregados, faça amizade com o maior número possível de empresários, troque idéias, confira as diferentes percepções sobre o mercado, sobre as dificuldades etc.

Agora, se não for do ramo, terá de aprender muito e o melhor caminho é pesquisar, conversar com as pessoas do ramo e questionar até entender o melhor possível como se ganha dinheiro com o "NEGÓCIO ESCOLHIDO". O objetivo é este mesmo, aprender como se ganha dinheiro com a exploração empresarial do "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

É normal pensar que fazer amizades ou interagir com empresários do ramo é difícil, pois estes não darão informações sobre as características do negócio para um "futuro concorrente". Não é verdade! As pessoas gostam de trocar idéias e falar das dificuldades; basta ser franco na conversa, se apresentando e explicando sua situação. Para começar busque empresas em bairros distantes ou até mesmo em cidades vizinhas pois assim ninguém se sentirá ameaçado.

O resultado desta fase de aprendizado e pesquisas é você formar idéias e estar convicto sobre o projeto de sua empresa e como será seu "NEGÓCIO ESCOLHIDO". Ao contatar outras empresas você deve buscar elementos para responder as seguintes questões:

Onde será localizado seu "NEGÓCIO ESCOLHIDO"?
Como será o processo de "Venda", isto é, como conseguir clientes na quantidade necessária?
Como será o processo para ocupação do espaço no mercado com clientes, concorrentes e fornecedores?
Como será a operação do NEGÓCIO ESCOLHIDO de forma a satisfazer e surpreender os clientes?
Como será sua equipe de funcionários?
Como será seu formato de gestão? (Isto inclui fixar metas, elaborar planejamento para realizá-las, apurar resultados, corrigir rumo, obter a colaboração da equipe de funcionários e desenvolver capacidade para aproveitar as oportunidades do dia-a-dia).
Quando seu NEGÓCIO ESCOLHIDO estiver funcionando você pretende ter férias regulares?
Quem cuidará do negócio neste período? Você ficará tranqüilo durante as férias?
Você pretende montar outros negócios? Outras empresas?
Este realmente é um bom negócio para o tipo de pessoa que você é?
Em resumo, responder a estas questões permitirá a você um mínimo de domínio sobre este negócio e o ajudará a ter chances reais de viabilidade. Com pesquisas, estudo e identificação da prática do dia-a-dia você construirá suas próprias respostas.

SOBRE OPORTUNIDADE

Este realmente é um bom negócio? O primeiro ponto sobre o qual você precisa ter certeza, é quanto à oportunidade de negócio que identificou. Será que você realmente tem uma oportunidade de negócio nas mãos ou apenas uma idéia na cabeça?

QUAL A DIFERENÇA?

De maneira bem simples e direta, podemos dizer que se existe alguém querendo comprar os produtos do seu "NEGÓCIO ESCOLHIDO", existe então uma oportunidade de negócio. Afinal de contas podemos resumir a atividade do "NEGÓCIO ESCOLHIDO" numa ação de vender e lucrar. Se for comprovada a possibilidade de vender os produtos do "NEGÓCIO ESCOLHIDO que pretende montar" e de lucrar, então você encontrou uma oportunidade de negócio.

Note bem, vender e lucrar. Não basta somente vender. O que realmente é determinante de uma boa oportunidade é a quantidade de lucro. Não serve qualquer lucro. Mas somente um montante que compense toda a empreitada, isto é, que supere em ganhos o que poderia ser obtido em outros negócios e investimentos. Assim, uma questão puxa a outra.

Para começar, você precisa confirmar a existência de interessados em comprar os produtos que pretende oferecer no "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

Colocar um preço que compense todos os seus custos e dê lucro.

Em quantidade que acumule no final de um período de tempo um montante de lucro que compense a empreitada.

E que estas condições durem por tempo que compense a montagem do negócio. Isto é, dê o retorno que você deseja.

E ainda, que você realmente esteja disposto a enfrentar e comandar o dia-a-dia desta operação, significa que você e sua família adaptarão o estilo de vida às condições que este negócio necessitar, caso esteja no comando da operação do NEGÓCIO ESCOLHIDO.

Identificar estas questões, refletir sobre elas, obter resposta para cada uma delas e conseguir as condições necessárias para realizá-las é o que chamamos de planejamento prévio do negócio.

Então, o próximo passo que recomendamos é que você inicie a preparação de um "Plano de Negócio".

Plano de negócio: o que é? Como elaborar?

O "Plano de Negócio" do seu empreendimento equivale a um projeto de sua empresa, no qual cada uma das questões anteriores deve ser esmiuçada, estudada, compreendida e dominada para que você seja hábil o suficiente para tomar decisões corretas como empresário do ramo do "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

Um Plano de Negócio pode ser entendido, então, como um conjunto de respostas que define os produtos que serão oferecidos, o formato do "NEGÓCIO ESCOLHIDO" mais adequado, o modelo de operação do "NEGÓCIO ESCOLHIDO" que viabilize a disponibilização destes produtos e o conhecimento, as habilidades e atitudes que os responsáveis pelo "NEGÓCIO ESCOLHIDO" deverão possuir e desenvolver.

O QUE CONSIDERAR NUM PLANO DE NEGÓCIO (PN)?

Quais produtos o "NEGÓCIO ESCOLHIDO" vai oferecer?

Esta é a primeira definição. Ela é a mais importante, pois condicionará todas as demais. O fundamento aqui é que os produtos devem atender necessidades de pessoas ou empresas. No caso dos produtos que você pensa em oferecer, como descobrir se existe interesse de pessoas ou de empresas? O estudo do mercado, ou seja, da concorrência, dos fornecedores e dos clientes em potencial será a parte principal do seu projeto de empresa, do seu Plano de Negócios.
Como serão obtidos os produtos para comercialização?

É necessário garantir o domínio tecnológico, contar com especialistas nos serviços que oferecer, especialistas com habilitação profissional, licenciados para tal, conforme a legislação exigir. Já dispõe destes profissionais? São os próprios sócios? São empregados? São prestadores de serviços? Qual formato é mais adequado ao seu NEGÓCIO ESCOLHIDO? Como agem seus futuros concorrentes?Como identificar os melhores fornecedores? Quais condições de aquisição serão mais adequadas? Como negociar e obter facilidades de pagamentos condizentes com a estratégia de venda? Quais volumes devem ser adquiridos em função de previsão de venda e prazos de fornecimento? Quais níveis de estoque devem ser considerados, que atendam a operação da empresa sem comprometer a disponibilidade financeira?

O que de melhor será oferecido?

Os trunfos da concorrência devem ser identificados. O que deve ser oferecido aos clientes que seja um diferencial, que seja mais atrativo do que a concorrência já oferece? Qual vantagem será oferecida aos clientes que supere a concorrência? E quanto aos novos concorrentes, existe a possibilidade de surgir novos de maior capacidade? Observe que sempre é possível ser melhor ou se igualar aos melhores concorrentes. Se o nível tecnológico igualar as empresas, supere em serviços agregados, isto é no atendimento ao cliente.

Quem é e onde está o cliente?

O mercado comprador deve ser estimado. Deve ser conhecido. Quem freqüentará seu NEGÓCIO ESCOLHIDO? Por que freqüentará? Quantos serão estes clientes? Onde estão estes clientes? Como chegar até eles? Como influenciar na decisão de freqüentar seu NEGÓCIO ESCOLHIDO? Como será sustentada a quantidade de clientes necessária para viabilizar o NEGÓCIO ESCOLHIDO?

Onde será instalada a empresa?

Quais aspectos de localização devem ser considerados para facilitar a atração de clientes? Estacionamento para clientes é relevante? Existem restrições legais para instalação deste tipo de empresa na localidade escolhida?

Qual deve ser a competência dos dirigentes da empresa?

Que nível de conhecimento técnico é necessário para comandar um "NEGÓCIO ESCOLHIDO"? Quais são as habilidades que devem ser desenvolvidas? Como adquirir experiência neste ramo de negócio (se já não possuir)? Qual deve ser o perfil de empresário neste ramo de negócio? Como desenvolver este perfil?

Como será a empresa?

Para este tipo de negócio que estrutura de operação adotar? Quais responsabilidades de cada um? O que será exigido de cada funcionário?. Como estes serão treinados para cada função? Para a administração geral do negócio? Para a função comercial? Para prestação dos serviços? Para a gestão financeira? Como sistematizar estas funções para se integrarem num processo de gestão ágil e econômico para o "NEGÓCIO ESCOLHIDO"?

Que preço será cobrado?

Qual a necessidade de faturamento que a empresa projetada terá ? Quais serão seus custos? Quais serão suas possibilidades de preço? Quais preços a concorrência pratica? Como superar os preços da concorrência? É importante superar os preços da concorrência? Qual lucro pode ser gerado?

Que resultado será obtido?

O formato de empresa projetado gerará lucro? Compensará o investimento? Que outras alternativas de formato do “NEGÓCIO ESCOLHIDO” podem ser adotadas?

Qual investimento será necessário? Quando virão os resultados? Por quanto tempo suportará movimento fraco?

Qual previsão de gasto inicial? E nos primeiros meses de funcionamento? Já tem disponibilidade financeira? Necessitará de crédito adicional? Sócio é a opção escolhida para aumentar o capital? Qual o perfil do sócio ideal? Qual o papel de cada sócio?

Veja quantas perguntas, quantas dúvidas aparecem no projeto de sua empresa. E isto é apenas uma amostra. Com certeza, ao se aprofundar no estudo das características do "NEGÓCIO ESCOLHIDO", muitas outras questões surgirão. Elaborar um plano de negócio é o passo mais importante que você pode dar. Existem muitos cursos no mercado que ensinam como elaborar um plano de negócio. Tanto para definir as questões certas do negócio escolhido como para obter as respostas mais adequadas. Você também pode estudar as diversas publicações e livros facilmente encontrados em livrarias.

No Sebrae você encontrará cursos, informações e orientações de grande eficácia sempre que necessitar. Mas seja qual for o caminho que resolver trilhar para montar seu plano de negócio, o resultado precisa ser o mesmo, isto é, você deverá ter respostas convincentes para as questões impostas pelo "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

Algumas das respostas virão em forma de estratégias, planos de ação, métodos de trabalho e outras serão conclusões numéricas que medirão o efeito de cada decisão que você tomar para a formatação de sua empresa. Dentre todas as questões que você se dedicar em esclarecer, recomendamos atenção especial para as seguintes:

Gastos (investimento inicial, custos e despesas);
Preço de venda;
Escala Ponto de equilíbrio e Margem de Contribuição;
Retorno do investimento.

Estas quatro questões são decisivamente importantes, pois elas refletirão as conseqüências do conjunto de respostas que obter para todas as questões que identificar. Todas as decisões que forem tomadas na formação da empresa terão impacto direto no volume de vendas, no volume de gastos, no preço, e principalmente na lucratividade da empresa e na rentabilidade do seu investimento. Isto é, quanto de lucro você obterá na realização de vendas e quanto você poderá obter de volta da empresa como pagamento do investimento que fará ao montar seu "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

Compreenda que a análise destas quatro questões é a forma direta de avaliar todas as respostas de todas as demais questões, e de projetar a viabilidade do NEGÓCIO ESCOLHIDO.

Fonte: Sebrae – Comece Certo

Gastos: investimento inicial, custos e despesas

Esta é uma questão sobre a qual vale a pena investir tempo em pesquisa e em estudo. Seja qual for a metodologia utilizada para elaboração de seu plano de negócio, não abra mão de se convencer sobre a realidade de gastos que enfrentará no negócio.

Não faça suposições e não seja otimista demais, trate esta questão com seriedade e veracidade. Antes de seus sócios, antes das fontes de financiamento que por ventura vier a utilizar, é você que precisa ter certeza da composição de gastos que resultará no "NEGÓCIO ESCOLHIDO" que vai montar.

Inicialmente separe os gastos conforme três conceitos: Investimento, Custos e Despesas.
Os valores despendidos para a montagem da empresa, até que ela esteja em condições de funcionar, devem ser tratados como gastos de investimento inicial.

Daí para frente tudo que for necessário para que a empresa possa funcionar, são custos de operação, ou para que possa comercializar os produtos, são despesas comerciais. Custos de operação e despesas comerciais repetem-se diariamente, mensalmente e permanentemente.A quantia que você aplicar como investimento inicial deverá, se a empresa der certo, ser recuperada após um período de tempo. Isto é, após alguns meses de funcionamento da empresa, ela devolverá para você em forma de lucro todo o valor que foi gasto para montá-la, e daí para frente deverá continuar a gerar lucro de forma adicional.

Já a quantia que será aplicada na venda dos produtos do NEGÓCIO ESCOLHIDO aos clientes e na sua manutenção, deverá ser recuperada em cada venda, correspondente a cada unidade de venda. Por isso é decisivo que você saiba com antecedência quanto vai gastar em custos e despesas em cada produto que vender aos clientes e durante um determinado período de tempo.

INVESTIMENTO INICIAL

No caso do investimento inicial, muitas são as situações a considerar. Mas, antes de desembolsar o primeiro Real, pesquise, estude e relacione todas as despesas que terá, por exemplo, com o imóvel, instalações, equipamentos, contratações de serviços, contratação de empregados, treinamento, documentação, legalização da empresa etc.
Por mais minucioso que for na definição dos gastos que irá compor seu investimento inicial, tenha certeza que, ao iniciar a montagem do NEGÓCIO ESCOLHIDO, surgirão situações de gastos que não foram imaginadas antes. Portanto, reserve uma boa quantia de dinheiro para estes imprevistos. Lembre-se também do "capital de giro", para os primeiros meses de operação, isto é, do dinheiro que precisará para pagar empregados, aluguel e despesas como luz, telefone etc. Além disso, será necessária uma reserva de capital para suportar períodos iniciais com baixo volume de clientes.

É de fundamental importância ter certeza de quanto vai gastar para montar o "NEGÓCIO ESCOLHIDO" e quando terá de efetuar cada pagamento.

Fonte: Sebrae – Comece Certo

Custos

Em seu "NEGÓCIO ESCOLHIDO", quando começar a funcionar, você terá ainda três famílias de gastos: custo variável, despesas fixas e despesas comerciais. Embora nas pesquisas e estudos que fará para entender e dominar completamente este assunto, você vai deparar com outras expressões como "custo direto" ou "custo indireto", "custo fixo" etc. Mas para uma adequada avaliação e gestão do negócio, basta a estruturação em custos variáveis e despesas fixas, além das despesas comerciais que veremos a seguir.

No entanto, como esta é a fase de elaboração do "Plano de Negócio", a fase de avaliar se o negócio que deseja montar será lucrativo ou não, se será viável ou não, é necessário realizar estimativas dos custos e despesas que ocorrerão com o funcionamento do NEGÓCIO ESCOLHIDO. Quando a empresa estiver funcionando será necessário desenvolver um processo seguro para apurar e manter estes gastos sob controle.

A razão de toda esta trabalheira é simples de entender: seu "NEGÓCIO ESCOLHIDO" será viável e compensador se for capaz de gerar lucro. Lembra-se do que afirmamos no início? Seu negócio precisa gerar um montante de lucro que você possa considerar compensador.

Lucro = Receitas - (custo variável + despesas fixas + despesas comerciais)
E o lucro acumulado em um período de tempo é um resgate do investimento que você fez na montagem do NEGÓCIO ESCOLHIDO. Denomina-se “Retorno do Investimento”.

Os “Custos Variáveis” são gastos que ocorrerão em função da aquisição de algum produto para comercialização aos clientes e você conseguirá (tem que conseguir), nesta fase de “Plano de Negócio”, estimar o valor do custo variável para cada produto. E quando a empresa estiver funcionando você conseguirá apurar estes custos também por produto. Ex.: custo dos produtos que comercializar, pagamento de profissionais especializados.

Já as “Despesas Fixas” são todos os gastos que o NEGÓCIO ESCOLHIDO terá em sua operação, não relacionados diretamente a nenhum produto. Inclui aluguel, gastos com manutenção, custo da administração (como salários, materiais de consumo, luz, água, telefone etc.).

As "Despesas Comerciais" são os gastos que ocorrerão todas as vezes que seu NEGÓCIO ESCOLHIDO obtiver mais clientes etc. Portanto, são despesas que variam conforme o volume de vendas e o volume de clientes. Normalmente, são os impostos, as contribuições e a comissão dos vendedores. Mas, podem ocorrer outras despesas como taxa de administração de cartão de crédito (se receber pagamentos com cartão), a CPMF para valores recebidos em crédito na conta corrente entre outros.

Deve-se dar atenção especial aos impostos e contribuições. Mais adiante, na Parte - II deste manual, vamos detalhar este assunto. Recomendamos que desde já, desde o Plano de Negócio e também no funcionamento da empresa, você procure entender e praticar cálculos dos impostos e das contribuições. Procure ainda, entender perfeitamente a mecânica de cálculo, de apuração e os efeitos sobre o preço de venda dos produtos.

Quais são os impostos e contribuições que incidirão na operação do NEGÓCIO ESCOLHIDO?

Como são apurados?

Em que momento?

Quando devem ser pagos?

Quais são as opções para pagar menos impostos?

O que é crédito de imposto?

Como utilizar crédito para reduzir o imposto a pagar?

Quais os riscos de calcular erradamente os impostos?

Como tratar os impostos e contribuições no preço de venda?

No entanto, tudo que sua empresa gastar em custos e despesas você deverá receber de volta com a receita obtida nas vendas. Mas, a receita de vendas é resultante da venda de cada produto ou com cada cliente. Isso significa que cada unidade vendida deve pagar parte dos custos e despesas, tal que, ao alcançar um certo volume de venda, seja produzido um volume de receita suficiente para cobrir todos os custos, despesas e ainda gerar lucro.

Assim, a pergunta é: quanto de custo variável, de despesas fixas, de despesas comerciais e de lucro deve ser "alocado" no preço de cada produto consumido pelos seus clientes? Ou seja, quanto que cada venda deve "contribuir" para pagar estes custos, despesas e ajudar a formar o lucro?

Raciocine assim: suponha que em seu NEGÓCIO ESCOLHIDO você tenha 4 "gavetas" com as seguintes identificações:

Gaveta nº 1 - identificada como "Fornecedores" (representando os Custos Variáveis). Gaveta nº 2 - identificada como "Impostos e Comissões" (representando as Despesas Comerciais). Gaveta nº 3 - identificada como "Estrutura da Empresa" (representando as Despesas Fixas). Gaveta nº 4 - identificada como "Lucro".

Imagine que a cada Real que receba de um cliente você já faça a divisão.

Que parte deste Real você deveria colocar em cada gaveta? (para que, no final do mês, possa ter em cada uma o equivalente ao que deverá pagar aos fornecedores, ao governo, aos funcionários e todas despesas fixas e acumular lucro).

De cada real recebido quanto deveria depositar na gaveta nº 1?
Quanto na gaveta nº 2? Quanto na gaveta nº 3? E quanto na gaveta nº
O valor que você colocará na primeira gaveta deverá ser exatamente aquele que sua empresa gasta ou gastará diretamente com a aquisição do produto vendido. Desde já, você precisa ter destreza para apurar rapidamente este valor. Saber qual o custo variável de cada produto é uma obrigação do empresário, e esta obrigação começa agora, antes de abrir a empresa.
Percebe porque estamos insistindo tanto para que você estude bem e conheça bem este negócio de "NEGÓCIO ESCOLHIDO"?

O valor que você colocará na segunda gaveta deverá ser exatamente o que sua empresa gasta ou gastará com impostos para vender. Como dissemos no caso da primeira gaveta, desde já, você precisa ter destreza para apurar rapidamente o valor das despesas comerciais.

Saber quais os impostos, taxas e comissões que a empresa paga ou pagará é também uma obrigação do empresário. Então, vamos repetir: Esta obrigação começa agora, antes de abrir o NEGÓCIO ESCOLHIDO.

O valor que você colocará na terceira gaveta deverá ser suficiente para cobrir todos os demais gastos, isto é, as despesas fixas. Como as despesas fixas são apuradas para um período de tempo, mês ou ano (por exemplo, o valor do aluguel), e não em função de cada venda, você precisará desenvolver uma sistemática de alocação destes custos em cada produto. Quanto de aluguel está no custo de cada produto? Quanto de luz, de água, de telefone? É obvio que a venda de um único produto não será suficiente para pagar o aluguel do mês, mas deve ajudar em quanto?

Em resumo, o total das despesas fixas de um período precisa ser coberto pelas vendas realizadas no mesmo período, senão, faltará dinheiro para pagar o aluguel, a luz, o telefone etc.
Em especial, o "rateio" das despesas fixas para cada produto, ou, a definição de quanto cada produto contribuirá para pagar estas despesas da empresa, exigirá um estudo à parte. Você como empresário precisará garantir, nesta questão, dois objetivos:

Que as receitas de vendas darão cobertura plena ao pagamento das despesas fixas.

Que o volume de despesas fixas de seu NEGÓCIO ESCOLHIDO seja compatível com a natureza deste tipo de negócio, e que cada Real gasto em despesas fixas realmente contribua para o NEGÓCIO ESCOLHIDO ter movimento maior, vender mais produtos e ter mais clientes. Este é o fundamento da produtividade de uma empresa sem desperdícios.

Então, a obrigação de conhecer e de dominar as despesas fixas que seu NEGÓCIO ESCOLHIDO terá começa agora, antes de abrir a empresa. Você somente saberá lidar com despesas fixas desde agora se e somente se estudar bem, conhecer bem os detalhes operacionais, os "macetes" deste "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

O valor que colocará na quarta gaveta será o que sobrar para a acumulação de lucro. Dizemos "sobrar" pois, se algo der errado, a primeira gaveta que ficará vazia será esta.
Assim, a pergunta anterior vale também para o caso do lucro:

Quanto cada produto vendido deverá contribuir com a acumulação de lucro?
Esta pergunta tem resposta fácil quando expressa apenas um desejo seu. Mas será difícil respondê-la dentro da realidade de mercado. Entretanto, você conseguirá definir a resposta mais adequada para sua empresa se:

conhecer e dominar todos os seus custos e despesas;
dominar o ambiente em que você vai operar;
desenvolver criatividade para atrair e manter clientes;
tiver capacidade de manter sempre bom movimento no NEGÓCIO ESCOLHIDO;
tiver habilidade para negociar com fornecedores e para manter seu processo de trabalho altamente produtivo, com elevado aproveitamento das despesas fixas.

O mais interessante nesta fase de elaboração do "Plano de Negócio" é que, para conseguir estimar os custos variáveis e as despesas comerciais de cada produto, definir quanto cada produto contribuirá para pagar as despesas fixas da empresa e para acumular lucro, você precisará se aprofundar no estudo das características do "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

Observe que:

Este negócio certamente não é padrão. Por isso não listamos aqui os custos deste tipo de negócio. Pois não seriam os custos de sua empresa, seriam apenas custos exemplificados neste manual, o que poderia condicioná-lo a achar que são exatamente os custos que deveriam ser considerados em seu NEGÓCIO ESCOLHIDO.

Nos NEGÓCIO ESCOLHIDOS que você visitar, perceberá diferenças determinantes da oportunidade que o empresário decidiu explorar.

Cada diferença introduzida, seja na forma de atender ao cliente, na disposição e combinação dos equipamentos e ambiente, terá conseqüência nos custos.

E o seu NEGÓCIO ESCOLHIDO também será diferente, pois, seguirá seu estilo e será fruto de suas percepções e decisões, as quais influenciarão diretamente os custos.

Portanto, nesta fase de elaboração do "Plano de Negócio" não utilize nenhuma lista padrão de custos ou despesas que por ventura encontrar em livros ou cursos. É importante para seu empreendimento que você aprenda a identificar, reconhecer e calcular cada item de custo e despesa do NEGÓCIO ESCOLHIDO que pensa montar.
No início da elaboração do "Plano de Negócio" isto parecerá difícil, mas não é. Na medida em que você for esquematizando, for delineando o formato do NEGÓCIO ESCOLHIDO que deseja montar e, na medida em que for estudando e compreendendo esta questão de gastos, identificar, estimar e apurar estes gastos será uma operação rotineira. Seu maior inimigo agora é sua "ansiedade" em ver o negócio que está na sua mente começar a funcionar. Não caia nesta armadilha. Reserve um tempo para este planejamento inicial e estabeleça uma meta de quando seu projeto de empresa estará concluído. O tempo que você investir nesta fase de planejamento será seu melhor investimento. Três meses? Seis meses? Não importa.

O que importa é você ter consciência de cada passo, ter uma direção certa a seguir, ter boa visão e compreensão do que virá e das condições adversas que terá de resolver.

Então, reforçando:

Estude bem como funciona o "NEGÓCIO ESCOLHIDO" e que oportunidade de inovação você poderá explorar no seu NEGÓCIO ESCOLHIDO;

Descreva como irá funcionar o seu NEGÓCIO ESCOLHIDO;

Monte uma primeira lista dos custos variáveis e das despesas fixas que poderão ocorrer no formato de empresa que imaginou. Explore todas as possibilidades legais da composição das despesas comerciais;

Melhore esta lista na medida em que progredir seus conhecimentos sobre o negócio e sobre o formato do NEGÓCIO ESCOLHIDO que você vai montar;

Faça cursos que abordem custos, não se contente apenas com um único curso. Lembre-se que seu objetivo é dominar os gastos de sua empresa, não apenas ter seus valores calculados uma única vez. Por isso mesmo fugimos à tentação de incluir aqui uma lista padrão de gastos, por sabermos ser inadequada para sua empresa;

Utilize-se dos vários programas do Sebrae, inclusive das orientações de seus técnicos, específicas para seu caso, gratuitas e permanentes.

Fonte: Sebrae – Comece Certo

Preço de venda

O estudo para determinação do preço de venda visa responder a todas as perguntas anteriores, pois, se você começar a operar sem este conhecimento, pode ser que não consiga "depositar" o suficiente em cada gaveta, e começará a ter problemas financeiros imediatamente, inviabilizando a empresa.

Como já dissemos, e vale a pena repetir, todo dinheiro que sua empresa precisará mensalmente e diariamente para pagar as contas (os custos variáveis, as despesas fixas, as despesas comerciais) ou, em outras palavras, pagar os fornecedores, suprir a estrutura da empresa com pagamento de funcionários, das concessionárias de luz e energia, água, telefone, impostos, taxas e contribuições, além de garantir a recompensa dos sócios, você obterá do faturamento da empresa. Isso significa que é preciso garantir que o preço adotado para os produtos, seja, no acumulado, suficiente para pagar estas contas. Surgem, então, mais duas novas perguntas que seu "Plano de Negócio" precisa responder:

qual o preço ideal que se deve cobrar para cada produto?

qual deve ser o faturamento mínimo?

O preço de venda costuma ser a chave do sucesso de muitos negócios. Portanto, recomendamos que não use fórmulas improvisadas para fixar o preço de venda do que sua empresa vender. É mais um item do Plano de Negócio sobre o qual você precisa ter domínio completo. A compreensão da oportunidade de negócio que encontrou e o domínio sobre a composição de custos de seu NEGÓCIO ESCOLHIDO, vão permitir que desenvolva sensibilidade para fixação do preço de venda. Você terá de decidir por um equilíbrio entre duas equações básicas:

Lucro (unitário) = Preço de venda que o mercado pratica - (Custo Variável + Despesas Comerciais + Parcela de Despesa Fixa)
ou seja:
(L = PVm - (CV + DC + DF)
Ou
Preço de venda desejado por você = Custo Variável + Parcela de Despesa Fixa + Despesas Comerciais + Lucro

ou seja:

(PVd = CV + DF + DC + L)

QUAL A DIFERENÇA?

O sentido da primeira equação é que o preço é fixado pelo mercado, e se você for praticá-lo, muito provavelmente, terá dificuldades para cobrir além dos custos variáveis e das despesas comerciais, as despesas fixas e ainda acumular lucro. Isto é, muito provavelmente seus custos variáveis e despesas comerciais serão semelhantes aos dos seus concorrentes, mas suas despesas fixas derivadas da estrutura adotada para sua empresa e sua intenção de lucro, quase sempre estarão acima dos praticados pelos seus concorrentes mais experientes na exploração do mercado. Para acompanhar o preço imposto pelo mercado você precisará manter as despesas fixas reduzidas para então ter "lucro", pois, se o Preço for menor que os Gastos não haverá "Lucro", e pior, dificilmente será possível aumentar o preço, pois o mercado não aceitará. A alternativa será baixar os custos e despesas.

Mentalize a fórmula "PV - CV - DF - DC = Lucro".

LUCRO É O QUE SOBRA

O sentido da segunda equação é que o preço poderá ser fixado por você como resultado da somatória de seus custos, das despesas e do lucro que deseja ter. Assim, você terá certeza de que vendendo, obterá lucro na venda. Mas a questão é que seu preço, que é bom para você, poderá não ser aceito por muitos clientes. E para que você consiga pagar todas as despesas fixas e acumular o montante desejado de lucro, precisará vender um determinado volume e conseguir uma certa quantidade de clientes. Este volume poderá ser tão grande, que somente será alcançado se muitos clientes aceitarem seu preço.

Então, como resolver este dilema?

Certamente, quanto mais você dominar os aspectos do seu negócio, mais hábil será para encontrar soluções. Enquanto isto, e em tempo de elaboração do seu "Plano de Negócio", podemos sugerir o seguinte:

Aprenda com precisão calcular o preço de venda que "seria" conveniente para seu NEGÓCIO ESCOLHIDO, que possa cobrir todos os gastos e gerar lucro.

Estude bem este assunto, faça cursos, inclusive procure o Sebrae onde encontrará orientação segura, detalhada e gratuita, tantas vezes quanto você necessitar;

Descubra qual preço é praticado pelo mercado (pela concorrência), para produtos similares aos seus;

Se o preço calculado for maior que o preço de mercado, então você saberá que precisa encontrar opções de redução de gastos. Isto é ruim, mas não impossível;

Se o preço calculado for menor que o preço de mercado, então sua empresa tem poder de competição com a concorrência. Isto é ótimo.

Estas questões nos levam a três outras: "Ponto de equilíbrio", "Margem de Contribuição" e "Atração de Clientes".

Fonte: Sebrae – Comece Certo

Atração de clientes

Como dissemos no início, o negócio pode ser resumido em vender e lucrar. E isto depende da existência de interessados em comprar. Ou seja, clientes.

Você já tem um ponto importante a seu favor, que é a certeza de que pessoas freqüentam o NEGÓCIO ESCOLHIDO e, portanto, já compram estes produtos. Isto é, o negócio que deseja montar não é inédito. Não está sendo inventado por você justamente agora. Já existia antes. Existem pessoas interessadas em comprar estes produtos.

Mas onde estão estas pessoas?

Então você acaba de receber seu terceiro desafio: fazer com que as pessoas que já compram, que já freqüentam o NEGÓCIO ESCOLHIDO, passem a freqüentar o seu, e que outras pessoas que ainda não freqüentam nenhum, comecem a freqüentar o seu NEGÓCIO ESCOLHIDO. Se você vai iniciar este negócio, antes de montar você precisa saber o que fazer para que as pessoas sejam atraídas para o seu NEGÓCIO ESCOLHIDO.

O que devo fazer para que freqüentem meu NEGÓCIO ESCOLHIDO?

A expressão que se usa para isto é estratégia de mercado. Você precisa ter a sua. Você não poderá escapar desta obrigação que tem para com sua empresa, ou seja, definir, aplicar, melhorar e evoluir uma estratégia de mercado.

O que você fará para informar aos interessados em seu NEGÓCIO ESCOLHIDO que a sua empresa existe?

O que você fará para despertar a atenção e interesse deles?

O que você fará para que um número suficiente destes clientes venha para o seu NEGÓCIO ESCOLHIDO ou freqüente também o seu NEGÓCIO ESCOLHIDO?

O que você fará para que um número suficiente de clientes deixe de freqüentar os concorrentes do seu NEGÓCIO ESCOLHIDO, ou deixe de freqüentar somente seus concorrentes, isto é, use também o seu NEGÓCIO ESCOLHIDO?

Não será exagero dizer que nestas respostas está o segredo do sucesso deste negócio. Este segredo será desvendado aos poucos, na medida em que você obtiver mais conhecimentos e desenvoltura no "NEGÓCIO ESCOLHIDO".

Podemos arriscar dizendo que seus futuros clientes querem vantagem.

Freqüentarão seu NEGÓCIO ESCOLHIDO se obtiverem maiores vantagens. Descobrir estas vantagens é fruto de percepção e de sensibilidade para com o mercado.

Comodidade e beleza - quando dá prazer freqüentar o ambiente de seu NEGÓCIO ESCOLHIDO;
Bom atendimento - o cliente fica sempre satisfeito mesmo quando seu NEGÓCIO ESCOLHIDO não dispõe do que ele deseja;

Interesse em satisfazer, resolver - o cliente é sempre ouvido e suas opiniões consideradas;
Diferenciação - o cliente percebe algo de especial no NEGÓCIO ESCOLHIDO;

Personalização - a idéia de que este cliente é especial;

Confiança e credibilidade - você passa a idéia de que a satisfação dele é mais importante para você do que a venda;

Higiene - percebida em detalhes;

Exposição - o cliente percebe que para se satisfazer não depende de ação sua, mas do que ele percebe no seu NEGÓCIO ESCOLHIDO, da forma como ele funciona;

Crédito e facilidade de pagamento - sua empresa se adapta ao nível de renda do seu público;
Serviços adicionais - na prática você entrega satisfação, não somente produtos pelos quais o cliente já paga;

Valorização do cliente, respeito e seriedade - os direitos do cliente você reconhece em todos os detalhes de sua operação;

Flexibilidade e adaptabilidade - de algum jeito seu NEGÓCIO ESCOLHIDO deve satisfazer;
Inovação - seu NEGÓCIO ESCOLHIDO é atualizado (esta imagem tem de ser constante);

Garantias - para o cliente ter certeza e confiar que não terá prejuízos.

Tem também aquelas "vantagens" tradicionais que muitos pensam que são decisivas mas não são, dependem de como você as utiliza:

Preço - nem sempre menor preço significa capacidade de atração de clientes;

Variedade - nem sempre investir em variedade de equipamentos, serviços e produtos é atrativo;
Localização - o ponto por si só não é fator de sucesso, um bom ponto pode ser feito.

Deste modo, as questões abaixo são decisivas no momento da elaboração do seu plano de negócio:

O que você fará para atrair clientes?
O que você fará para tirar clientes de seus concorrentes?
O que você fará para compartilhar clientes com seus concorrentes?

Você encontrará respostas para todas estas questões se observar empresas existentes, se aprender com quem já está fazendo, com quem está fracassando ou com quem está tendo sucesso. Não pode, de maneira alguma, imaginar que basta "abrir" que os clientes virão. Não virão! Você precisa ir buscá-los. Cada empresa descobre um jeito. Este é seu terceiro desafio. Sua terceira meta a ser alcançada.

Então, de novo chamamos sua atenção:

Pesquisando e observando seus concorrentes, conhecendo bem o gosto de seus clientes você conseguirá desenvolver diferenciações em seu NEGÓCIO ESCOLHIDO para maior atração de clientes.

É necessário estudar bem o assunto estratégia de mercado para poder desenvolver sensibilidade e flexibilidade para rápida adaptação às necessidades e encantamento de clientes. Faça cursos, inclusive, procure o Sebrae, onde encontrará orientação segura, detalhada e gratuita sempre que precisar.

Então, nossa conclusão é que o negócio "NEGÓCIO ESCOLHIDO" que deseja montar, se resume na ação de vender e lucrar.

Mas a marca de sucesso deste negócio é o permanente retorno do investimento. O que é isto?

Fonte: Sebrae – Comece Certo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

De que modo um cardápio ensina a lucrar mais?

Post do aluno André Anele

De que modo um cardápio ensina a lucrar mais? Confira esta interessante matéria da revista Pequenas Empresas que fala sobre como aumentar as vendas através de pequenas mudanças e melhorias nos cardápios dos bares e restaurantes.

Clique aqui e leia o texto completo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Conheça o que é permitido trazer na mala depois de uma viagem

Depois de uma viagem, ninguém quer ser parado na alfândega ou obrigado a se desfazer de algo que comprou. Para garantir que isso não aconteça com você, conheça o que é permitido levar e trazer do exterior para o Brasil, segundo a Receita Federal.

O que é proibido levar para o exterior

Peles e couros de anfíbios e répteis Animais silvestres e outros insetos e seus produtos, sem guia de trânsito, fornecida pelo Ministério do Meio Ambiente Quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, sem autorização do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)

Sem autorização do Ministério da Cultura:
quaisquer obras de arte e ofícios tradicionais, produzidos no Brasil até o fim do período monárquico, as oriundas de Portugal e incorporadas ao meio nacional durante os regimes colonial e imperial e as produzidas no estrangeiro, nesses mesmos períodos, e que representem personalidades brasileiras relacionadas com a História do Brasil ou paisagens e costumes do País; bibliotecas e acervos documentais, completos ou parciais, constituídos de obras brasileiras ou sobre o Brasil, editadas nos séculos 16 a 19; coleções de periódicos com mais de dez anos de publicação, assim como originais e cópias antigas de partituras musicais. O que é proibido trazer do exterior para o Brasil

Cigarros e bebidas fabricados no Brasil, destinados à venda exclusivamente no exterior Cigarros de marca que não seja comercializada no país de origem Brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir, exceto se for para integrar coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército Brasileiro Espécies animais da fauna silvestre sem um parecer técnico e licença expedida pelo Ministério do Meio Ambiente
Quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Produtos assinalados com marcas falsificadas, alteradas ou imitadas, ou que apresentem falsa indicação de procedência Mercadorias cuja produção tenha violado direito autoral ("pirateadas") Produtos contendo organismos geneticamente modificados Agrotóxicos, seus componentes e afins Mercadoria atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou à ordem pública Substâncias entorpecentes ou drogas Esses bens, se trazidos pelo viajante, podem ser apreendidos pela Aduana. Conforme o caso, ele pode ser preso pelas autoridades brasileiras e processado civil e penalmente.

Compras e gastos

Para que os gastos com bens adquiridos em uma viagem internacional não sejam tributados, é preciso que se limitem à quantia de US$ 500 se a pessoa chegou por via aérea ou marítima. A quantidade cai para US$ 300 se a via foi terrestre, fluvial ou lacustre, em veículo não militar; e para US$ 150 quando o transporte foi realizado por via terrestre, fluvial ou lacustre em veículo militar.

Ainda nas lojas francas dos portos e aeroportos --duty free--, depois de desembarcar no Brasil, é permitido gastar mais US$ 500 com isenção de tributos.

As mercadorias compradas nos free shops devem respeitar também os limites quantitativos abaixo:

24 unidades de bebidas alcoólicas, observado o quantitativo máximo de 12 unidades por tipo de bebida 20 maços de cigarros de fabricação estrangeira 25 unidades de charutos ou cigarrilhas 250g de fumo preparado para cachimbo 10 unidades de artigos de toucador 3 unidades de relógios, máquinas, aparelhos, equipamentos, brinquedos, jogos ou instrumentos elétricos ou eletrônicos Atenção: Vale lembrar que menores de 18 anos, mesmo acompanhados, não podem adquirir bebidas alcoólicas e artigos de tabacaria. É importante ressaltar também que os bens comprados em lojas francas brasileiras no momento da partida do viajante para o exterior, nas lojas duty free no exterior ou adquiridos em lojas, catálogos e exposições duty free dentro de ônibus, aeronaves ou embarcações de viagem têm o mesmo tratamento de outros bens adquiridos no exterior, passando a integrar a bagagem do viajante. Em resumo, essas mercadorias não aproveitam do benefício da isenção concedido no Brasil no momento da chegada do viajante.

Fonte: Folha de São Paulo/Site da Receita Federal.