sábado, 31 de julho de 2010

Itália: a precursora na arte de bolos decorados

A origem dos bolos se confunde com a dos pães. No começo, havia uma certa confusão e massas adocicadas assadas eram indistintamente chamadas de pães ou bolos. Os egípcios já confeccionavam bolos de mel, bem como os gregos da Ilha de Rodes.

Existe um painel datado por volta de 1175 aC, ilustrando a confeitaria da corte do faraó Ramsés III, com o registro de vários tipos de pães e bolos. E alguns historiadores acreditam que em 700 aC, pães e biscoitos adocicados eram vendidos pelo Egito.

Os romanos conheciam a técnica da fermentação, e por este motivo, desenvolveram várias receitas de bolos, inclusive com a adição de frutas secas e até mesmo queijo, o que seria uma versão rudimentar do Cheesecake.

Embora os bolos sempre tenham estado associados a festas e comemorações, com o tempo, tornaram-se um alimento mais comum, presente quase que diariamente à mesa.

Por outro lado, os bolos de casamento ilustram perfeitamente a evolução da técnica e arte da confeitaria.

A tradição de servir bolos em casamentos remonta à Roma antiga. Era costume, nas famílias mais abastadas, preparar uma massa com ingredientes especiais, tradicionalmente usados como oferenda aos deuses, como frutas secas, nozes e mel. Este doce não era para ser consumido, mas os convidados o amassavam por cima da cabeça da noiva, tal como se faz hoje com arroz na saída da igreja. Desejava-se que os deuses trouxessem prosperidade, sorte e fertilidade.

Julio César levou este costume para a Bretanha, em 54 aC, e passou a fazer parte dos hábitos das populações locais. Na Inglaterra, os bolos decorados apareceram pela primeira vez na corte de Elizabeth I. Basicamente se usava pasta de amêndoas (marzipã) moldada em vários formatos. Os ingredientes ficavam cada vez mais sofisticados e exóticos, já que o Império britânico fornecia produtos de todo o mundo.

Era comum fazer pequenos bolinhos doces, cobertos de marzipã e decorados. Alguns eram amassado e jogados na noiva, outros consumidos pelos convidados. Os que sobravam eram arrumados em uma pilha, e os noivos deveria se beijar sobre o monte de bolinhos, com o objetivo de serem abençoados com muitos filhos. Não demorou muito para que esta pilha de bolinhos fosse substituída por um grande bolo.

Dentre as primeiras receitas que se tem registro, a que mais se aproxima dos bolos de hoje é uma receita italiana, de bolo de amêndoas, servida em Nápoles, em 1478.

Acredita-se também que tenha sido a Itália a precursora na arte de bolos decorados. Quando Catarina de Médici se casou com o rei na França, Henrique II, levou como dote seus confeiteiros, e seu bolo de casamento foi o primeiro a ser confeccionado em andares. A técnica foi difundida pela França e em 1660, quando o rei Charles II retornou de seu exílio, para reclamar o trono inglês, levou consigo um séqüito de habilidosos confeiteiros franceses.A partir deste momento, quando os bolos ricamente decorados passaram a ser um hábito e também um símbolo de status e poder econômico, começou uma verdadeira corrida para saber qual corte produzia o bolo mais espetacular.

O escultor Giovanni Lorenzo Bernini teria usado açúcar para algumas obras especialmente encomendadas.

Há um curioso registro sobre a festa de casamento do Duque Guilermo da Baviera e a senhorita Renata de Lorena, em Munique: O bolo tinha três metros de altura, e durante a festa, o Arqueduque Ferdinando da Áustria teria saído de dentro do bolo, para homenagear os noivos com uma canção (citado em WEIGL, Christoph. “História das Artes Manuais”, Reisensburg, 1698).

Durante o reinado da rainha Vitória, na Inglaterra, também se faziam bolos enormes, chegando a pesar mais de 100 quilos.

Nesta época os bolos faziam parte da vida de nobres basicamente porque os ingredientes eram escassos, e muito caros. Além disso, ainda não tinham a qualidade de hoje, e uma simples receita de bolo exigia o trabalho de vários empregados: O açúcar tinha a forma de um grande torrão, que devia ser cortado, sovado e peneirado. A manteiga, em geral rançosa, devia ser lavada com água de rosas. As frutas secas, picadas, sem falar nos ovos, usados em quantidades enormes e batidos à mão. O fermento, levedura de cerveja, devia ser cultivado, e reativado, tudo de forma natural.

Pronta a massa, restava o trabalho de controlar fornos à lenha, muito diferentes dos atuais.
Por todo este período, as receitas se desenvolveram de forma esparsa, dentro das cortes, conventos e cozinhas reais. A primeira receita de pasta americana (ou “sugar paste”) que se tem noticia está em uma obra chamada “Delights for Ladies”, de 1609. Leva açúcar, amido e goma tragacanth. Em 1769, Mrs. Raffald publicou um livro, “The Experienced English Housekeeper”, contendo uma receita de bolo, outra de marzipã, e de glacê real.

No século XIX, a grande estrela da confeitaria no mundo foi Antoine Carême. Cozinheiro preferido de todos os reis da Europa, ornamentava seus banquetes com monumentais peças de açúcar. Utilizando-se de uma espécie de pastilhagem, e inspirado na Arquitetura, construía sobremesas e bolos estruturados. Registrou suas obras, com desenhos de próprio punho, nas obras “Le Pâtissier royal parisien”. Paris, 1815, e “Le Pâtissier pittoresque”, Paris, 1842.
Por toda a Europa surgiam receitas exclusivas de bolos, famosas até hoje, como a Torta Vienense e o Bolo Sacher.

Em 1894, Ernest Schulbe mostrou seus trabalhos na Exposição de Londres. Seu livro “Advanced Piping and Modelling” deixou o registro de receitas e também dos utensílios usados à época. Muitas peças eram feitas de osso, existiam pinças marcadoras tal como as de hoje, e também eram feitas flores de açúcar. Basicamente, usava-se uma mistura de marzipã e massa elástica (“gum paste”). Na Inglaterra cada vez mais desenvolveu-se a técnica de usar o Glacê real para revestir o bolo. Dizem que vem daí o costume de os noivos cortarem juntos a primeira fatia de bolo: O noivo precisava “ajudar” a noiva a rachar a cobertura rígida de açúcar.

No começo do século vinte, os bolos decorados, agora mais acessíveis, começaram a fazer parte dos hábitos da sociedade como um todo. Surgiu a tradição, na Inglaterra e Estados Unidos, dos bolos de casamento de três andares, representando as três alianças: noivado, casamento e a eternidade.

Hoje a técnica está difundida praticamente no mundo todo, adaptando-se aos gostos e a cultura de cada país, surgindo inúmeras e maravilhosas possibilidades.

Fonte: Internet
Foto: Torta elle mandorle - Canoli Siciliani

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Chocolaterias investem no chocolate quente feito com o produto em barra

Por Luiza Fecarotta - São Paulo

Está registrado no livro sagrado dos maias que a primeira bebida à base de cacau tem origem divina. Achocolatados existem pelo menos desde o século 4 a.C.

Naquela época, no entanto, tinham pouca semelhança com a bebida que conhecemos hoje -cremosa, rica, suave. Era amarga, gordurosa e fria, reservada somente aos nobres e guerreiros.
Daquela semente de cacau rara, preciosa e usada como moeda, fazia-se uma bebida despejada em cabaças do alto para obter espuma.

Um botânico italiano do século 16 descreveu o método usado nas áreas rurais: viajantes colhiam as frutas. Eram secas ao fogo em panelas de barro. Depois, quebradas entre pedras e reduzidas a farinha, transferida para grandes vasilhames, misturada a água e pimenta.

O chocolate quente, que já no século 17 era coqueluche da aristocracia europeia, virou moda hoje nas chocolaterias paulistanas em versões mais sofisticadas.

Essas lojas especializadas no "ouro negro", que vêm pipocando na cidade, passaram a se dedicar também ao chocolate quente, brincando com suas porcentagens de cacau e combinações de ingredientes.

Ao deixar o chocolate em pó de lado para ser feita com a própria barra de chocolate, de melhor qualidade, a bebida fica mais cara e seu preparo, mais lento.

Para quem gosta, compensa: a bebida é muito mais aromática e cremosa por conta da gordura da manteiga de cacau dos tabletes --presente em menor porcentagem no cacau ou chocolate em pó (este, industrializado, misturado ao açúcar).

MAPA DA MINA

"Posso brincar com qualquer tipo de chocolate, com o teor de cacau, que, quanto mais alto, mais cremoso", diz a expert Renata Arassiro, da Esses Chocolates.

Em sua loja, ela escolheu um chocolate de origem, de Madagascar, com 62% de cacau, ácido e frutado, para combinar com geleia de framboesa e leite quente. O copo é decorado com chantilly, pistache, grão de cacau e uma folhinha de hortelã --custa R$ 13. "O chocolate quente feito com a própria barra tem mais sabor do que o feito com pó em casa."

Em frente à Chocolat des Arts, uma xícara gigante atrai clientes para o festival da bebida. Uma das versões, por exemplo, mistura chocolate belga (53% cacau) com uma calda de cerejas importadas da Itália. As especiarias que incrementam outra opção vêm do Marrocos.

"Fazemos a mesma base. Derreto a barra e acrescento creme de leite, para ficar cremoso. Com leite, fica ralo e dilui-se o sabor do chocolate", diz Cintia Sanches Lima.

Para ela, essa tendência de preparo demonstra que a sofisticação e o contraste de sabores típicos da alta gastronomia têm alcançado a vertente das bebidas.

Na Galeria Chocolate, a novidade é a degustação de chocolate quente, com cinco receitas, servidas em copinhos de vidro (R$ 22). Todas são bem espessas e cumprem a função de uma sobremesa.

Mais leves são as três opções da Valrhona: são preparadas com leite vaporizado e barras de chocolate de origem (jivara, de Equador, e manjari, de Madagascar; R$ 15, o grande).

Também há uma versão, mais rala e amarga, mas bem aromática, feita com pó 100% cacau, sem adição de açúcar -resultado de um "blend" que combina cacau da Venezuela, Equador e República Dominicana).

Fonte: Folha.com http://www1.folha.uol.com.br (29/07/2010)
Foto: Letícia Moreira/Folhapress

Inovação satisfaz consumidores cada vez mais exigentes

Ao longo da primeira metade do século XX, a oferta de produtos e serviços era menor do que a capacidade do mercado de consumi-los. Isso quer dizer que toda produção era vendida. Os consumidores competiam entre si na busca de produtos, o que deixava os comerciantes em uma situação bem confortável. Esse cenário inverte-se durante as décadas de 70 e 80, quando a oferta passa a ser maior do que a demanda e os empresários começam a criar estratégias para conquistar clientes e vencer a concorrência.

O primeiro passo foi baratear o preço das mercadorias. As empresas que adotaram essa medida tornaram-se as preferidas do mercado. A tática, porém, foi eficaz apenas no início. Até o final dos anos 80, altos impostos de importação dificultavam a entrada de produtos estrangeiros no Brasil. Mas a partir da década de 90, o país começou a receber mercadorias mais baratas e de boa qualidade, principalmente da Coréia, de Taiwan e da China. Muitas empresas nacionais, acomodadas pela proteção alfandegária, não suportaram a concorrência e faliram.

Com o aumento da oferta, os clientes brasileiros começaram a exigir produtos melhores. Mais uma vez, os empreendimentos brasileiros tiveram que se adaptar às novas necessidades dos consumidores. Investir em qualidade não bastava, entretanto. Era preciso inovar ainda mais para criar um diferencial perante o mercado. As estruturas das empresas passaram por revisão minuciosa nas áreas organizacional, mercadológica, tecnológica, de marketing, de gestão, de produto, de processo, de serviços. A inovação transformou-se na marca do século XXI.

Além disso, os clientes passaram a preferir produtos cada vez mais personalizados. Em vez de querer exatamente o que o colega de escola ou de trabalho possui, os consumidores desejam produtos cada vez mais originais. Se você, empresário, quer acompanhar a evolução do mercado e aumentar a produtividade da sua micro ou pequena empresa, conheça melhor seus clientes. Essa mudança significa adquirir “olhar de mercado”.

Interação com o cliente é a chave do sucesso

O modelo mais tradicional de comunicação com o cliente é a pesquisa de mercado. O método, entretanto, é caro e nem sempre eficaz. Muitas vezes, o consumidor responde ao pesquisador que compraria um determinado produto. Na prática, porém, isso não acontece. Percebeu-se, então, que a melhor forma de saber do que o mercado precisa é a interação. Por esse motivo, as empresas começaram a apostar nos Serviços de Atendimento ao Cliente, nas ligações gratuitas por meio do número 0800.

Você, empreendedor, precisa encarar esse serviço como fonte valiosa de informação e não como despesa. Quando o cliente liga para reclamar do seu produto ou serviço, na realidade, ele está lhe dando uma preciosa dica de como você pode melhorar seu negócio e aumentar o faturamento. Para garantir o sucesso de vendas, o empresário deve manter sempre contato com o público. Assim, poderá saber se o produto precisa de adaptações, de melhorias.

O telefone não é o único meio de conhecer os desejos dos consumidores. É preciso criatividade para encontrar o tipo de interação que melhor se adapta ao perfil do seu cliente. Observe o exemplo da Camiseteria.com, que foi apresentada a você durante o programa de rádio de hoje da Rede de Conhecimento Faça Diferente, criada pelo Sebrae. A empresa promove um concurso entre os usuários do site para escolher as estampas a serem impressas nas camisetas e colocadas à venda.

O cliente cria um desenho e envia à camiseteria, que disponibiliza as imagens na página da internet. Em seguida, os internautas votam nas preferidas e as ganhadoras são comercializadas. Dessa forma, o empresário Fábio Seixas tem certeza de que as camisetas vão ser vendidas, tendo em vista que os produtos já passaram pela aprovação do público alvo.

Além disso, a empresa usa o talento dos próprios clientes como matéria prima e não precisa pagar desenhistas para criar as estampas. Os consumidores criam o design e ainda compram o produto final! O papel de Fábio se restringe a viabilizar a fabricação das camisetas. A ideia do empresário pode ser adaptada a empreendimentos de outros ramos. O dono de um restaurante pode criar formas de saber de antemão o pedido dos clientes, por exemplo. Isso significa redução dos riscos da produção e garantia de vendas.

A economia avança a partir da competitividade, que, por sua vez, cresce com o aumento do número de recursos de interação com os clientes. A competição é sadia para empresários e consumidores, na medida em que passam a existir mais opções de produtos e mercadorias de melhor qualidade. Portanto, empresário, use a criatividade para criar ferramentas de comunicação com seu consumidor. Pesquise como a concorrência interage com o mercado e faça diferente, faça melhor. Isso é inovação!

Fonte: Sebrae - Faça Diferente

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Prestação de Assistência Médica no Exterior

A prestação de assistência médica prevista nos Acordos Internacionais de Previdência Social, aos brasileiros residentes ou que se deslocam para o exterior e ao segurados estrangeiros, residentes ou em trânsito pelo Brasil, é administrada pelas Coordenadorias Regionais de Cooperação Técnica do Ministério da Saúde.

RIO GRANDE DO SUL

Gerência Porto Alegre
Endereço: Rua Jerônimo Coelho, 127 - 4º andar, Sala 409 - Centro, Porto Alegre.
CEP: 90010-241.
Débora Terezinha L. LopesTelefones: (51) 3214-4300 (PABX) Ramais: 4311 / 4350Fax: (51) 3227-5627.
Gerente-executiva: Sinara Aparecida Pastorio.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dicas de Etiquetas para quem vai viajar


Modo de comer

Não encha demais o garfo ou colher.Não encha demais a boca.Não mastigue de boca aberta. Nunca fale de boca cheia.Não voe no prato como se não comesse à semanas.Coloque pequenas porções de comida de cada vez no garfo.Não faça aquele barulho horrível ao tomar sopa, chá, café ou qualquer outro líquido quente.Jamais coma com a faca ou a leve a boca.Não coma fazendo barulho.Não brinque com o guardanapo, com o copo, com talheres ou com a toalha.Não coma com as mãos, a não ser que o alimento exija.Se seu garfo caiu no chão não abaixe para apanha-lo. Chame o garçom e peça outro. Se for num jantar informal, avise a pessoa que está servindo a mesa ou, em último caso, Comunique discretamente a dona da casa.Se você engoliu acidentalmente um caroço de azeitona ou uma espinha de peixe, relaxe, tire da boca discretamente, com a ajuda do garfo. Se sentir que vai sufocar, não hesite em pedir por socorro.Antes de beber durante a refeição, passe levemente o guardanapo nos lábios e depois mate sua sede. Devagar, em pequenos goles.Nada de palitos. Se estiver muito incomodado com algum resíduo nos dentes, peça licença quando julgar oportuno e vá ao banheiro para usar o fio dental.Ao terminar, posicione o talher paralelamente ao prato. Não empurre o prato ao terminar de comer.Ao terminar, não dobre o guardanapo, apenas deixe-o displicentemente em cima da mesa. Assim, a pessoa que for recolher saberá que foi utilzado.Aprenda a enrolar o macarrão no garfo para come-lo.Quando for se servir de alguma bebida, ou comer um pedaço de pão, descanse os talheres.Não deixe a colher dentro da xícara de chá ou café, ou da vasilha de sorvete ou outra sobremesa.Não beba muito.Atchim !!! Não dá para segurar o espirro? Coloque o mão em concha sobre o nariz e os lábios e tente espirrar sem fazer barulho, mantendo a boca fechada. Caso seja imprescindível assoar o nariz durante a refeição, procure fazer o mínimo de ruído e cubra a mão direita, que estará com o lenço, com a esquerda.

Com licença volto logo... Essa é a melhor saída para quando se precisa ir ao banheiro no meio de um jantar. Sempre discreta, peça licença à pessoa sentada ao seu lado, tomando o cuidado de não interrompê-la se ela estiver falando.

Modo de andar

Não use o pretexto de estar sem salto ou calça comprida para adquirir o hábito de andar a passos largos, de fechar as portas com o pé ou de subir os degraus da escada quatro a quatro. Você deve andar com elegância, calma e desembaraço: Não pise com a ponta dos pés nem com os calcanhares; o pé pisa por inteiro para distribuir o peso do seu corpo de forma a ter a postura correta. Os ombros devem estar na curvatura normal, sem sacudir. O tórax deve ser mantido firme e os braços devem cair suavemente ao longo do corpo. Lembre-se: seu andar deve ser natural.

Modo de sentar

Poltrona não é cama. Não se jogue sobre ela como se estivesse sempre cansada (o). Isto revela pouca educação. Adquira o hábito de sentar corretamente. Corrija as costas, não separe os joelhos, arrume a saia discretamente e apóie-se bem contra o encosto para evitar má postura.

Pontualidade

Pontualidade é essencial. Deve-se cumprir rigorosamente os horários estipulados em sua agenda, atrasos podem queimar todas as suas chances. Ao assumir um compromisso, seja pontual e não reclame se houver um pequeno atraso. Avisar sempre que surgir algum imprevisto para não deixar os outros esperando e poderem mudar seus planos a tempo.

Gafes sociais

Ninguém está livre de dar um "fora". Seja à mesa ou conversando com alguém, se acontecer com você, limite-se a desculpar-se e não toque mais no assunto. A pior coisa é chamar a atenção em demasia para o fato.

Pronto para fazer contato

O dia-a-dia é feito de muitos contatos: visitas a agências, empresas, apontamentos com os clientes e mesmo contato com os colegas. Sua apresentação pessoal deve ser a mais simples possível (roupas discretas e limpas, maquiagem suave, cabelos "sempre" limpos e nada de jóias ou acessórios chamativos - o tipo perua pode ser prejudicial). Ao chegar nos lugares sempre cumprimente as pessoas. Evite falar alto, isso significa falta de educação. Outro detalhe importante é não exagerar no perfume, em excesso se torna desagradável.Obs.: Sempre que tiver alguma dúvida, pergunte, informe-se, e não tenha vergonha. Ruim, é ficar boiando no assunto.

O que evitar

Em primeiro lugar, jamais puxe o saco de alguém para conseguir um trabalho. Ser simpático e agradável é praticamente uma obrigação, mas forçar a barra, jamais!!!Sempre que possível, avise à empresa ou ao cliente sobre eventuais atrasos de sua parte, para não deixar todos esperando. Imprevistos podem acontecer, mas a obrigação de avisar é somente sua, Se for possível, trabalhe com um bipe ou celular, para ser encontrado com facilidade.Sempre que você representar sua empresa ou cliente em alguma ocasião social, esteja vestido de acordo. Lembre-se de que você é uma espécie de "relações públicas" de sua empresa ou cliente, e que sua imagem é a imagem dela. Existem épocas de pouco trabalho e épocas de trabalho intenso. Procure informar-se quais são elas na empresa em que trabalha para não ficar ansioso, ou até mesmo, um tanto nervoso. Geralmente o trabalho é diário e o horário fixo, portanto, preste muita atenção nisto para criar problemas com horário.Seja perseverante e acredite em você. Isso é muito importante para vender uma boa imagem. E tenha paciência: o sucesso só acontecerá na hora em que você estiver pronto.

Dentro do avião

Procure manter-se em sua poltrona. Ao ler o jornal evite abri-lo muito.Ao comer, mantenha os cotovelos bem junto ao corpo.Antes de inclinar a poltrona, verifique se o passageiro de trás não está com a mesinha aberta. Fale baixo.Evite ficar passeando pelos corredores.Não insista em conhecer a cabine de comando.Não se espreguice e nem boceje.Seja rápida ao usar o banheiro e deixe tudo impecável. Ao acordar penteie logo os cabelos. Se não gostar da comida não reclame. Procure não organizar grupinhos para contar piadas, jogar cartas... Pergunte à aeromoça se é permitido o uso de um determinado objeto antes de acioná-lo. Não se aproprie de nada para levar de "lembrança".

Roupas

Se você vai viajar de avião prefira roupas e sapatos confortáveis. Nada que amarrote ou aperte. Um conjunto de calça com blazer é super elegante.

Convites, Cumprimentos e Roupas

Como recusar um convite

Para recusar um convite sem ser indelicada basta usar da verdade ou dê uma desculpa atenciosa, sempre com antecedência, para que a anfitriã possa em seu lugar convidar outra pessoa. O correto é sempre enviar flores no dia do jantar. Se acontecer um imprevisto de última hora avise imediatamente a pessoa e explique por que não será possível comparecer à festa.

Retribuir um convite

Receber em casa não é a única maneira de retribuir um convite. Você pode convidar as pessoas para ir a um restaurante e, é claro, pagar a conta.

Hora de ir embora

Vá embora quando tiver vontade ou se a animação for muita, fique de olho no resto dos convidados e saia quando perceber que só restam poucas pessoas.

Roupa repetida

Repetir roupa não é nada feio é até muito normal. A mesma roupa pode e deve ser usada quantas vezes você precisar. Só na hora de escolher roupa de festa em geral mais chamativa e marcante, que você deve prestar atenção. Evite repetir quando a turma de convidados for a mesma e o espaço entre as festas for muito próximo. Dê uma variada e depois volte a usar a roupa numa boa.

Como Se Vestir Adequadamente

O assunto é não somente a indumentária correta, mas também as observações do sensual, do vulgar e da elegância.

Para amenizar a situação delicada entre o que vestir, quando vestir e como vestir, segue como sugestão a leitura de revistas especializadas em Moda e Tendências. Folheando-as com atenção poderemos ter idéia do que imaginamos e queremos. É bom salientar que a indumentária tem forte poder de influência nos contatos sociais e profissionais. Sendo assim, cada pessoa deve se vestir de acordo com os seus interesses e com o mundo em que vive.

Para que a aparência pessoal seja positiva, além do bom gosto, bom senso e de alguns critérios que geram despesas, é preciso dispor de tempo para pesquisar não só as marcas, mas também os preços.

É importante estar bem vestido e preparado para situações esperadas como também para eventuais imprevistos.

Tenha prazer e se dê ao luxo de ficar algum tempo diante do espelho curtindo este ritual de bem-estar e satisfação da arte de se vestir bem. Você não pode estar bem vestido se não estiver bem arrumado.

Vestir-se é um estado de espírito, portanto, todo cuidado é pouco para que nos dias de tristeza, depressão, mau humor ou irritação não comprometam a aparência. Policie-se para não pecar e nem exagerar.

COMO ESTAR BEM VESTIDO

Toda pessoa bem vestida:

- Tem melhor performance - Impõe respeito- É bem tratada e bem atendida - Recebe atendimento preferencial

VESTUÁRIO E TIPO FÍSICO

Cada pessoa se veste como pode, como gosta e como se sente bem, desde que leve em consideração:
- seu tipo físico- sua idade- sua personalidade

É importante também avaliar:

- cor da pele, dos cabelos e dos olhos- senso crítico- bom gosto- poder aquisitivo

E a vestimenta também muda de acordo com:

- a situação- o lugar- o horário- a companhia

Existem roupas apropriadas para o dia, para a noite, para festas, para o trabalho, assim como para as respectivas estações do ano, portanto, um mínimo de sensibilidade sempre ajuda numa escolha correta e feliz.

A preocupação de muitas mulheres e homens é estar na moda. Moda: a moda muda! Vem e vai.
Varia de acordo com o meio social, com o país, com o Estado ou com a região.

Geralmente é inspirada em alguma personalidade, algo ou alguém.

Estar na moda nem sempre significa estar atualizado.

Senso e bom gosto são ingredientes básicos que nunca sairão de moda. Um blaiser, uma pantalona, um tailleur, uma saia à altura do joelho, uma calça de pregas estarão sempre na moda.
Roupas simples podem ser transformadas e valorizadas com o uso de acessórios adequados, desde que usados com propósito.

SENSUAL X VULGAR

Há uma grande diferença entre parecer sensual e vulgar na forma de se vestir.
Uma roupa sensual, seja marcada por um decote, corte, caimento, cor, transparência ou modelo, não compromete a integridade e a moral de quem a veste, desde que combine com a personalidade, o estilo e o jeito de ser de quem usa.

A postura correta, o andar tranqüilo e os movimentos harmoniosos valorizarão todo o conjunto, que não deve ser julgado separadamente. Uma roupa com um detalhe comprometedor em evidência, como saia ou vestidos excessivamente curtos, decotes extravagantes, cores berrantes ou transparências do tipo segunda pele podem vulgarizar uma pessoa que não tenha estes requisitos, principalmente se ela não equilibrar o visual com um penteado e uma maquiagem adequada.

Com uma roupa de modelo ousado, a maquiagem e o penteado devem ser discretos. Tudo para manter o equilíbrio e para que um não comprometa o outro.

Sensual é insinuar sem mostrar. Tudo o que fica gratuitamente exposto perde a graça. Uma saia com abertura que mostra e, ao mesmo tempo, esconde as pernas de uma mulher enquanto ela caminha cria um ar de sedução e curiosidade. Uma saída triunfal da praia ou piscina envolvendo nos quadrís uma canga é muito mais sensual do que uma mulher que atravessa a rua ou vai ao mercado com pernas, barriga e quase tudo à mostra.

Com uma mini-saia, uma blusinha discreta; nunca pernas, barriga e braços expostos. Tente manter o equilíbrio para não despertar segundas intenções.

ROUPA E ELEGÂNCIA

A roupa deve estar diretamente ligada aos fenômenos sócio-culturais, políticos, econômicos e psicológicos da pessoa, além de oferecer bem-estar e satisfação interior. Esta tarefa se torna fácil quando se tem o auxílio da democracia da moda e quando se tem certos cuidados com corpo, mente e espírito.

Ser elegante não é só se preocupar com o vestir, uma vez que a elegância é o foco externo da forma de vestir; viver em estado de elegância é questão de inteligência e sensibilidade. A elegância na indumentária requer considerações como tipo físico, idade, tipo de personalidade, estilo de ser e de viver, ocasião, situação, lugar, clima, horário...

A elegância é um conjunto harmonioso de gestos, atitudes, expressões, palavras, tom de voz, procedimentos civilizados, normas de conduta, postura física e de vida, bom gosto, senso, discrição...

GUARDA-ROUPA BÁSICO

Para manter um guarda-roupa prático, econômico e equilibrado, preste atenção nos seguintes detalhes:

- um guarda-roupa básico é baseado numa cor básica, neutra
- deve ser complementado por echarpes, blusas e acessórios que realçam e valorizam a roupa
- roupas de cores discretas
- roupas de cores escuras, que sujam bem menos do que as cores claras

CORES

As cores básicas são:

Cinza
Em especial o cinza chumbo, que pode ser usado em todas as estações do ano e é facilmente transformado com o uso de acessórios. Há diversas tonalidades desta cor, de fácil combinação com o preto e o azul marinho.

Preto
A cor básica e preferida pela maioria das pessoas. Combina com todas as cores e dá a impressão de emagrecer a silhueta, aparentando uma certa elegância.

É importante experimentar uma peça de roupa desta cor durante o dia para se certificar a respeito da palidez que ela pode causar por conta do seu tipo de pele.

O preto é uma cor permitida também no verão, desde que em tecidos, cortes e modelos apropriados.

O preto é vedete na noite.

Bege
As peças dessa cor se sujam com muita facilidade, assim como todas as roupas de cores claras. É a cor menos flexível para a noite. É alternativa para o guarda-roupa de verão e é de fácil combinação com acessórios nas cores preto e marrom.

Marrom
É a cor menos prática das consideradas básicas e não muito apropriada para a noite. De fácil combinação com o bege e o preto.

Azul marinho
Cor sóbria, clássica e preferida pela maioria dos homens e mulheres de negócios.

Branco
Cor básica, alternativa e complementar. Os acessórios desta cor podem fazer um contraste perigoso, dando um efeito negativo a sua produção. Nem sempre, como muitas mulheres imaginam o branco combina com o preto.

Você pode:
- usar um vestido branco com uma bolsa preta
Mas evite:
- usar uma roupa preta com uma bolsa branca.- usar roupa preta com meias brancas- usar roupa preta com sapato branco ou marrom

ALGUNS CUIDADOS NA HORA DE SE PRODUZIR

Use no máximo três tons de cores diferentes. Estando com uns quilinhos a mais, evite roupas justas, coladas no corpo ou decotes extravagantes.

Certifique-se que o seu blazer não termina exatamente no comprimento da saia ou do vestido; deixe que a saia ou o vestido tenha pelo menos quatro dedos de destaque com relação ao blazer.
Evite usar calça de cintura alta com top ou mini-blusa, pois essa combinação dá a ilusão de maior comprimento das pernas, diminuindo a parte superior do corpo.

Abrigos de moletom só devem ser usados para a prática de exercícios. Cuidado com estampas diferentes; tente manter o equilíbrio usando um tom neutro para contrabalancear.

Evite deixar as alças do sutiã aparecendo quando usar blusa ou vestidos de alça fina.

Não use sapatos brancos ou marrons com roupa preta.

Roxo só combina com preto ou branco; não use com outra cor.

Com calças muito justas ou vestidos colados no corpo, evite o uso de lingerir marcante que chame muita atenção.


Fonte: Cezar Liper - Portal da Cidadania
Por Mitsi Goulias

1 - O que devo (ou não) comer a bordo?Dê preferência às saladas e frutas, alimentos facilmente digeridos pelo organismo até mesmo em ambiente de baixa pressão atmosférica e altitude elevada. Para você ter uma idéia de como essas condições podem interferir em sua digestão, imagine uma bexiga de borracha - você acaba de enchê-la e entra com ela no avião. Sabe o que vai acontecer? A bexiga aumentará de tamanho durante o vôo, pois o gás se modifica em razão da baixa pressão na aeronave. A imagem, nada poética, ilustra o que acontece com os gases no interior do seu organismo. Se comer (no avião ou pouco antes de embarcar) alimentos que estimulam a formação de gases, como feijão, lentilha, abóbora, cebola, repolho, couve, pepino ou salsicha, a digestão será mais difícil e você vai se sentir "inchado". É por isso que os refrigerantes também são contra-indicados, assim como as frituras, as carnes vermelhas e os molhos. Dá agora para entender por que as empresas aéreas tentam evitar o desconforto, oferecendo refeições em pequenas porções?

2 - Sofro de labirintite. Vou ter problemas durante o vôo?Recentemente, a secretária Catarina Marcelina preferiu enfrentar dezessete horas de ônibus, entre São Paulo e Foz do Iguaçu, em vez de fazer o mesmo percurso em uma hora e meia de avião. "Morro de vontade de voar, mas tenho medo de me sentir mal", confessa. Por quê? Catarina sofre de labirintite, uma inflamação do labirinto, formação interna do ouvido que é responsável pelo senso de equilíbrio. A reação de Catarina é exagerada: apenas em situações de crise, uma viagem de avião é desaconselhada - e isso porque a pressão interna do ouvido doente vai entrar em choque com a da aeronave, provocando dor. Mas há medicamentos preventivos que são receitados pelos especialistas para controlar os efeitos da labirintite durante o vôo.

3 - O vôo vai ser longo. Como posso diminuir o jet lag, após o desembarque?Os efeitos do jet lag (fadiga, insônia, dor de cabeça, dificuldade de concentração, entre outros) são mais sentidos por quem se desloca no sentido Oeste-Leste. Isso explica por que a viagem de ida para a Europa é mais cansativa do que a de volta. Quanto maior a diferença de fuso horário, pior a adaptação: o corpo humano precisa de um dia para se ajustar. Mas, seja qual for a direção, procure o quanto antes fazer as refeições e dormir na mesma hora que os moradores do lugar. Se o avião chegar de noite, evite dormir durante o vôo. Porém, se a chegada for de manhã, durma o que puder no avião e desista de ir para a cama, após o desembarque. Ao contrário, faça questão de tomar um longo banho para reidratar o corpo; dê uma caminhada para aclimatizar o organismo e beba muita água durante os dias seguintes a sua chegada. Nos Estados Unidos, o último lançamento no combate ao jet lag é o aparelho chamado Bio-Brite Jet Lag Visor (http://www.biobriteinc.com/). Ele emite raios luminosos que, garante o fabricante, ajudam o organismo a se ajustar aos novos horários (preço: US$ 339).

4 - Sigo uma dieta alimentar. O que posso comer durante o vôo?As empresas aéreas estão preparadas para servir refeições especiais para passageiros que evitam algum tipo de comida por razões físicas, religiosas ou simplesmente por uma questão de gosto. No mínimo, elas podem oferecer 18 variedades de pratos. Mas a TAM, a Singapore Airlines e a United Airlines destacam-se no mercado com o cardápio de 25 opções, entre elas, dieta para diabéticos, vegetarianos, comida hindu, japonesa, kosher, mórmon, sem colesterol, à base de frutos do mar e para crianças. Ninguém paga 1 centavo a mais por isso. Só precisa fazer o pedido com antecedência - no ato da reserva, por exemplo. Mas atenção: se o vôo for alterado, lembre-se de pedir a transferência da refeição.

5 - Bebidas alcoólicas ajudam (ou não) a relaxar?Depende da dose - e de quem bebe. Para alguns, uma dose de uísque não apenas relaxa como também faz menos mal do que um refrigerante (que provoca gases). Para outros, a mesma bebida aumenta os sintomas do jet lag. Moral da história? Cada pessoa é um universo, com um grau específico de resistência ao álcool. Está comprovado, no entanto, que é duas vezes mais fácil ficar bêbado em um vôo do que em terra firme: a altitude e o ar rarefeito no avião potencializam os efeitos do álcool. Para inibir esse consumo, empresas aéreas dos Estados Unidos já começaram a cobrar por bebidas servidas nos vôos domésticos, caso da Delta Airlines, United Airlines, Continental e TWA.

6 - Que tipo de roupa devo usar na viagem de avião?A mais confortável possível. Leve em conta que a baixa pressão atmosférica na aeronave faz o corpo "dilatar". E tudo o que você vestir vai parecer um número menor. Assim, as mulheres estão proibidas de usar sutiã e jeans apertados ou sapatos de saltos estratosféricos. O mesmo vale para calças, camisas e paletós usados pelos homens (gravata? Nem pensar!). Prefira roupas de fibras naturais (algodão) ou que tenham stretch na composição - elas esticam e não amassam. Cores escuras também disfarçam o visual amarfanhado de quem passou horas na poltrona de classe econômica. Outra dica é carregar um blazer: Você tira ou coloca essa peça segundo a variação da temperatura dentro (e fora) do avião.

7 - Existem acessórios que tornam um vôo mais confortável?Quem viaja na primeira classe e na executiva está habituado a ser mimado com kits que incluem máscara para os olhos, protetor de ouvido, hidratante, meias e umidificador de narinas. Já os passageiros da classe econômica da TAM, Air France e Continental também recebem máscara para os olhos e tampão de ouvido. A propósito, esse tipo de acessório pode ser adquirido nas lojas duty-free dos aeroportos (o conjunto de máscara para os olhos e protetor de ouvido custa R$ 12, e a almofada ajustável ao pescoço, cerca de R$ 10). A boa notícia é que as indústrias começam a encontrar soluções para o desconforto típico de uma viagem de avião. Já existe, por exemplo, o umidificador e purificador de ar portátil, que deve ser usado pendurado no pescoço. Custa US$ 60 e está à venda no site da loja The Sharper Image (http://www.sharperimage.com/). Outra empresa americana desenvolveu um tipo de capacete chamado Dreamhelmet. Ele serve de travesseiro, protetor de olhos e ouvidos - além, é claro, de disfarce de Darth Vader. Custa US$ 30 e pode ser encontrado em três modelos, um deles de oncinha (http://www.dreamhelmet.com/).

8 - Quais são os lugares mais confortáveis do avião?É difícil falar em conforto, quando se constata que a largura média do assento da classe econômica é de 45 centímetros; o ângulo de reclinação de sua poltrona, 35 graus e a distância entre as fileiras, 80 centímetros. Na hora de configurar os aviões, as empresas garantem levar em consideração a estatura-padrão de 1,80 metro. Mas o escritor João Ubaldo Ribeiro já identificou esse tipo de acomodação como digna de pigmeu. "Meço 1,73 metro e, mesmo assim, me senti um galalau nórdico ao tentar ocupar uma poltrona de avião", ele escreveu na crônica Memórias de um Turista Acidentado. O que fazer? Quem for alto, deve escolher a poltrona do corredor, a da primeira fileira ou aquela próxima da saída de emergência (lugares onde dá para esticar as pernas um pouco mais). Saiba também que as poltronas das primeiras fileiras também são as menos afetadas pela turbulência e pelo barulho dentro da aeronave.

9 - Como driblar aquele problema que pode surgir após a decolagem, o inchaço nos pés?Mantendo-os em movimento. Aliás, não apenas os pés mas também as pernas. Isso significa levantar-se, a cada duas horas, e andar pelos corredores do avião por alguns minutos. Quem viaja na classe econômica tem a circulação sanguínea mais prejudicada, pois fica muitas horas na mesma posição, preso ao espaço reduzido. Contudo, mesmo sentado, é possível fazer alguns exercícios benéficos para o corpo, movimentando a ponta dos pés ou flexionando os joelhos. Mas, conforme-se: por mais que você seja metódico, os seus pés sempre vão inchar um pouco, conseqüência da variação de pressão dentro da cabine. O que manda o bom senso? Se for viajar de avião, use sapatos confortáveis, no mínimo, meio número maior que o habitual. Assim, você não vai precisar ficar descalço durante o vôo para suportar o inchaço dos pés.

10 - O que faço para não enjoar?Vale a pena tomar um anti-emético meia hora antes do vôo, seguindo as orientações do seu médico. Quem tem facilidade de enjoar, não deve viajar de estômago vazio, muito menos se empanturrar. Se o avião enfrentar uma turbulência e você começar a se sentir mal, respire fundo, aumente a saída de ar sobre a poltrona e concentre a atenção num ponto fixo em sua frente. Algumas pessoas mais sensíveis também reclamam de indisposição, quando a aeronave começa a manobrar para decolar. Isso acontece porque o ar que se respira no avião pode conter odores coletados no exterior, como o da queima do querosene usado como combustível. Porém, esse problema desaparece tão logo ele atinja altitude elevada. Outro momento delicado: o piloto não recebe autorização de pouso e gasta o tempo, fazendo o avião dar voltas. O fato de não voar mais em linha reta pode provocar enjôo. Se isso acontecer, respire fundo e adote o mesmo comportamento recomendado para enfrentar a turbulência.

11 - Vou viajar de avião com meu bebê. Há um lugar para fazê-lo dormir e trocar as fraldas?A maioria dos aviões, em especial os que fazem as rotas internacionais, tem um espaço para acomodar berços nas primeiras fileiras. O berço, próprio para bebês de até 6 meses, deve ser solicitado durante a reserva. Funciona como um moisés preso a um suporte fixo na parede, em frente da poltrona da mãe. Em alguns casos, os banheiros das aeronaves também têm bancada para a troca de fraldas (algo que você deve indagar também no ato de reserva, pois tudo depende do tipo de equipamento utilizado). A vantagem de avisar a empresa aérea sobre a viagem com um bebê é que você passa a dispor de comida especial, mamadeiras, nécessaire (com artigos de higiene) e travesseiro infantil.

12 - O que as empresas aéreas oferecem para entreter as crianças durante o vôo?Quebra-cabeças, carrinhos, lápis de cor, blocos de desenho e bichos de pelúcia são alguns dos brindes distribuídos aos passageiros mirins. Varig, TAM, United Airlines, Continental, Air France e British Airways estão entre as que mais se destacam nesse tipo de serviço. Canais de desenhos animados e músicas infantis também são opções de diversão na maioria das companhias. As refeições, de cardápio especial, costumam ser servidas em louça de temática infantil. Para garantir esse atendimento diferenciado, avise que vai viajar na companhia de uma criança ao fazer a reserva.

13 - As empresas aéreas sabem atender passageiros que precisam de cuidados especiais?Para ser melhor atendido, explique já no ato da reserva o tipo de cuidado de que necessita. Há prioridade no embarque (feito cerca de 20 minutos antes dos demais passageiros) e acompanhamento de um funcionário do check-in até o avião (se preciso, o transporte vai ser feito em cadeira de rodas). Portadores de deficiência física são acomodados nas poltronas próximas ao corredor. Se precisar viajar deitado, uma maca será instalada com a remoção de poltronas. Idosos e gestantes também têm preferência no embarque. Aliás, grávida de sete meses já não é mais tratada como um bicho de sete cabeças. Na maioria dos casos, ela apenas precisa apresentar um atestado médico para poder viajar.

14 - Morro de medo de voar e não consigo lidar com isso. O que devo fazer?Quatro entre dez brasileiros que já embarcaram em uma aeronave sentem-se inseguros a cada vez que são obrigados a voar. Mas há outra estatística eloqüente: o avião é hoje um meio de transporte tão seguro que a probabilidade de acidentes fatais é de um em 2 milhões. Ok, você tem certeza de que está incluído nessa minoria e não quer nem saber das dicas dos psicólogos para controlar o medo (como inspirar e expirar lentamente, uma das técnicas mais simples de relaxamento). Ao contrário, você se identifica com a história da artista plástica Elizabeth Pimental. Ela chegou a embarcar no avião que a levaria para Buenos Aires, mas ficou tão apavorada que conseguiu desembarcar quando as turbinas já estavam ligadas! "Saí correndo, empurrando quem aparecia na frente, de comissários a agentes federais. Nem lembro como cheguei em casa", conta. Bem, não é preciso agir como Elizabeth para driblar esse problema: se ele existe, também existe a solução - no caso, ajuda especializada. Em São Paulo, acaba de ser criado o Instituto Condor de Psicologia e Pesquisa do Medo de Voar (Tel.: 11/3773-8584). Curso pioneiro no país, é monitorado por psicólogos, pilotos e comissários de bordo.

15 - Ouvi dizer que uma passageira morreu por causa de problemas circulatórios. Isso pode acontecer comigo?O que aconteceu com Emma Christofferson, há dois meses, foi um caso extremo. Ela morreu logo após desembarcar de um vôo, de 21 horas, de Sydney a Londres, vítima de uma trombose. Passar horas na mesma posição estimula a formação de coágulos de sangue nas pernas que podem subir para o coração, os pulmões ou o cérebro, mas o pior sempre pode ser evitado. Algumas companhias, caso da Air France e a Lufthansa, exibem vídeos durante o vôo com exercícios específicos para melhorar a circulação. Um deles recomenda, por exemplo, que o passageiro estique os braços acima da cabeça, com os dedos entrelaçados, como se estivesse espreguiçando - movimento que vai ser repetido dez vezes. É o tipo de exercício que deve ser feito inclusive por quem não tem problemas circulatórios. Beber água (1 litro a cada três horas) também é fundamental. Afinal, o ar da cabine é mais seco do que o do Deserto do Saara.

16 - Sou fumante. Vou ser capaz de sobreviver a um vôo, sem acender um cigarro?O comissário de bordo Mário Lemos, da Varig, já viu de tudo: desde passageiro que segura o cigarro apagado entre os dedos durante horas até o que não agüenta, remove o filtro e come o fumo! O problema é que o fumante não pode mais tampar o sol com a peneira: as grandes companhias aéreas, com exceção da Aeroflot, aboliram o cigarro em seus vôos. Fumar "escondido" no banheiro também é perda de tempo - o detector de fumaça dá sinal da infração, por mais que se tente tampar o sensor com copo plástico. Para atenuar a angústia, empresas como Varig, Lufthansa, Air France e Swissair, distribuem chicletes com nicotina. Mas os especialistas são claros: após o jantar, tome um comprimido - e durma!

Fonte: Triplan Tur http://www.triplan.com.br/

domingo, 25 de julho de 2010

Como arrumar a mala de viagem

A sua viagem é amanhã e você ainda não arrumou nada. E quando abre a mala sobre a cama para começar a acomodar as coisas ... parece que todas as suas tralhas são indispensáveis! Calma. Respire fundo e vamos lá. Existem alguns truques que podem ajudar muito nessa hora. Você pode aprender a escolher os seus pertences e arrumar a mala aproveitando todos os espaços, basta um pouco de disciplina e toques de mestres. Quem dá todas as dicas são os profissionais da empresa Organize dia Vida.

Modelo

Ao comprar sua mala, escolha modelos que tenham rodinhas. O formato permite o melhor acondicionamento das coisas e seu transporte é muito mais fácil.
É sempre bom personalizar sua mala para que não haja confusão, já que é bem provável que alguma outra pessoa tenha uma do mesmo modelo. Coloque uma etiqueta de identificação, um chaveiro ou um cadeado colorido, por exemplo.

Bagagem de mão

Embale primeiro as coisas que você obrigatoriamente usa no dia-a-dia. Exemplo: remédios, lentes, óculos e etc. Guarde tudo isso na de mão.

Leve também a sua passagem, documentos e uma muda de roupa, afinal, imprevistos sempre podem acontecer.

Os cosméticos e outros produtos líquidos devem ser embalados em sacos plásticos para conter possíveis vazamentos. Você também pode optar por kits em tamanhos reduzidos.

Equipamentos eletrônicos – máquinas fotográficas, filmadoras – e outros objetos de valor devem ir na mala de mão também.

Roupas versáteis

Na hora de escolher quais roupas levar, não banque a rainha da Inglaterra e lembre-se de que não vai precisar desfilar um modelo diferente por dia.

Leve roupas versáteis, que podem ser usadas durante dia ou noite. Evite estampas, pois elas são mais difíceis de combinar e de esquecer (é aquilo que todo mundo repara nas suas fotos...)

O trunfo são as peças que podem ser combinadas de vários jeitos, como preto e branco e jeans e blusinhas.

A grande contribuição da indústria moderna são os tecidos que amassam pouco ou nem amassam, como malhas e microfibras. Não podem faltar!

Arrume a mala

Primeiro, no fundo, vão os sapatos, devidamente embalados em saquinhos de tecido.

Acima dos sapatos vão as calças. Para que elas não amassem muito, coloque-as com as pernas para fora da mala e só dobre depois de ter colocado todas as outras coisas. Nunca dobre mais do que duas vezes.

Em seguida, coloque casacos e paletós, virados do avesso, com as mangas para dentro e dobrados apenas uma vez, ao meio.

Agora é a vez das saias e vestidos, também do avesso e com apenas uma dobra.

As camisetas e blusinhas vão enroladas, sobre as saias e vestidos.

Inverno

Se você está indo para uma filial do pólo-norte ou algum outro lugar frio, ao invés de levar um casaco enorme e pesado, opte por um blazer e um suéter que possam ser usados juntos.

Calçados, meias e roupa íntima

Eu sei que é difícil, mas leve apenas um par de sapatos formal, um informal e uma sandália. Todos já devem ter sido usados, para não machucar seus pés.

Meias e roupas íntimas devem ser acondicionadas em saquinhos de tela, plástico ou pano e colocadas dentro dos sapatos.

Os sapatos vão no fundo da mala ou nos vãos que sobrarem.

Cintos também devem ser enrolados e colocados nos vãos livres.

Roupas sujas

Devem ser colocadas em saquinhos para que não se misturem com as sem uso. Uma ótima opção são aquelas embalagens de lavanderia que têm nos quartos de hotel.

Acessórios

Leve poucos acessórios, que combinem com a maioria das roupas, e não leve jóias caras em suas viagens.

Echarpes, lenços, cintos, brincos e colares não fazem volume e são fundamentais para criar looks diferentes. Prefira bijuterias, assim você evita transtornos em caso de extravio.

Economize a tinturaria

Para desamassar as roupas de tecidos leves, pendure-as roupas em um cabide e coloque no banheiro enquanto toma um gostoso banho morno. O vapor ajuda e desamassar as roupas.

Mimos, presentes e lembranças

Se for a uma viagem de compras ou tiver planos de trazer diversas lembranças – ou até roupas e cosméticos incríveis – de sua viagem, leve uma mala vazia dentro de sua mala.

Sem encrenca

Não esqueça de levar uma caixinha de costura, daquelas bem pequenas, para pregar aquele botão que escapou ou costurar aquele furinho que você não tinha notado.

Guarde objetos pontiagudos ou cortantes – como alicates, lâminas ou lixas de metal – na mala que irá despachar, para evitar problemas na hora do embarque.

- Mas vou levar só isso?!

Se faltar algo, compre quando chegar ao seu destino! A menos que esteja indo para uma ilha deserta ou uma trilha de ecoturismo radical, todos os lugares do mundo têm de tudo! E boa viagem!

Fonte: Delas

Arrumando as Malas

É importante na hora de preparar as malas saber como estará a temperatura nas cidades que vai visitar. Leve somente o que for necessário para o tempo da viagem, combine as peças, leve alguns itens curingas como cintos, calça preta e cachecol, que podem dar um toque especial à roupa, e dispense os sapatos desconfortáveis. Outra dica importante é a disposição das roupas na mala. Não é só o volume que faz a diferença, às vezes o jeitinho de posiciona-las vale mais do que ficar regulando peças que podem fazer falta. Algumas dicas para você arrumar melhor a mala:

1. Comece pelas calças ou vestidos. Estenda as calças na mala, deixando as pernas para fora. Coloque uma peça sobre a outra alternando o sentido.
2. Sobre estas roupas maiores, coloque as mais curtas (shorts, bermudas, saias) ou peças de tecido mais leve, sempre sem dobrá-las.
3. Camisas viajam abotoadas. Jogue as mangas para trás e dobre-as abaixo da cintura, assim o vinco não será visível quando usadas por dentro da calça. Acomode-as uma para cada lado, para nivelar a mala.
4. Camisetas podem ser guardadas em rolinhos ou dobradas. As gravatas devem ser guardadas enroladas em toalhas.
5. Nos cantos você pode pôr roupas íntimas, camisetas e sapatos — sempre recheados com as meias (e cintos se couberem), para ganhar espaço.
6. Paletós e casacos devem ser guardados do avesso, com as mangas por dentro e dobrados ao meio.

Pronto: sua mala ficará prática e compacta, além de bem feita. E boa viagem!


Algumas dicas de viagem do Ministério de Relações Exteriores

• Documentos
- Providencie seu passaporte com pelo menos um mês de antecedência. - Verifique o prazo de validade do passaporte e dos vistos. - Ao receber passagens, confira os dados e serviços solicitados. - Leve sempre uma cópia de seu passaporte. - Leve carteira de motorista internacional: mesmo que não pretenda alugar carro, você pode precisar dela. - Alguns países exigem vacina contra febre amarela. Verifique essa e outras possíveis exigências junto à representação do país estrangeiro no Brasil que Você irá visitar. Veja os links neste Portal.

• Bagagem
- Identifique sua mala (nome, endereço, telefone etc). - Leve apenas o essencial. - Na mala de mão, leve sempre uma muda de roupa e um casaco. - Confira a voltagem do país e leve adaptadores de aparelhos elétricos.

• Aeroporto
- Reconfirme o vôo de ida ou volta pelo menos 24 horas antes. - Chegue ao aeroporto no mínimo duas (2) horas antes do embarque. - Ao embarcar para o exterior, registre os equipamentos eletrônicos (câmera fotográfica, filmadora, computador, celular etc) na Delegacia da Receita Federal do aeroporto. - Nunca deixe sua bagagem desacompanhada. - No aeroporto, não aceite pedidos para levar encomendas. - Responda com seriedade às perguntas da Polícia Federal e da imigração.

• Dinheiro
- Evite carregar notas de valores altos. - Leve um ou mais cartões de crédito internacionais. - Traveller's checks são seguros e bem aceitos, mas para trocar é necessária a apresentação do passaporte ou cópia. - Nunca transporte todo o dinheiro num só lugar. - Troque pequenas quantias no aeroporto para despesas de táxi, gorjetas e só depois procure taxas de câmbio melhores.

• Pacotes de viagem
- Confira nos vouchers os dados e serviços solicitados. - Se um serviço incluso no pacote não acontecer, tome as providências necessárias mas peça recibo para reembolso. - Leia com atenção as condições gerais do pacote.

• Saúde
- Leve os próprios medicamentos, já que é dificil comprar remédios sem receita médica no exterior. - Faça um seguro saúde, sua garantia em casos de emergência.
• Hotéis
- Lembre-se que o horário de entrada (check in) costuma ser às 14h ou 16h e o de saída (check out) às 12h. - Se fizer ligação do quarto será cobrada uma taxa. - As taxas do canal de televisão pago (pay channel) costumam ser caras. - Guarde dinheiro e objetos de valor no cofre do hotel.

• Carros
- Verifique marca e modelo antes de reservar. - Faça sempre um seguro. - Deixe para abastecer fora da locadora, pois a gasolina é mais barata. - Respeite as leis de trânsito e os limites de velocidade no exterior, pois as multas são caras.

• Passeios
- Verifique a segurança geral do lugar que quer conhecer.- Confira os horários dos costumes locais (shoppings, restaurantes, etc.)- Qualquer problema ou dúvida peça ajuda a um policial.- Guarde os recibos das compras e não se esqueça que as taxas (impostos) não estão no valor da etiqueta.- Quando sair, leve sempre o telefone e endereço do hotel.

Fonte: Ministério de Relações Exteriores

Informações da Infraero para voos internacionais

Bagagem de mão

Os limites da bagagem de mão são definidos por critérios de segurança, para atender ao peso máximo de decolagem do avião e ações preventivas de segurança a bordo. O passageiro que respeita os critérios da bagagem de mão agiliza sua passagem pelo check-in, seu embarque e evita custos adicionais.

Critérios: alguns itens permitidos em voos domésticos não são liberados para voos internacionais, porque dependem das normas vigentes no país de destino. Consulte a empresa aérea com antecedência.

Itens proibidos na bagagem de mão: objetos cortantes ou perfurantes (canivetes, tesouras de unha etc.). Esses itens só devem ser levados na bagagem despachada. Caso contrário, o passageiro poderá ter de descartá-los no aeroporto. E o transporte de líquidos em voos internacionais deve atender as normas abaixo:

- Líquidos, géis, pastas devem ser conduzidos em um saco plástico de até 20cm x 20cm (1 litro), apresentados na inspeção do raio-X separadamente da bagagem. Cada recipiente não pode exceder o volume de 100ml. Líquidos em frascos acima de 100 ml não podem ser transportados, mesmo que parcialmente cheios.

- Perfumes, bebidas e outros líquidos adquiridos no free shop precisam estar embalados em sacola selada e acompanhados das notas fiscais do dia do voo. Esta medida não garante a aceitação da embalagem selada por outros países no caso de conexão, consulte a empresa aérea sobre a possibilidade de retenção do seu produto por autoridades estrangeiras.

- Medicamentos somente com prescrição médica e apresentação da receita no momento da inspeção de raio-X;

- Alimentação de bebês ou líquidos especiais (sopas, xaropes, soro etc.) apenas na quantidade a ser utilizada durante o voo, incluindo eventuais escalas, e apresentados na inspeção de raio-X.
Excesso de bagagem
Nos voos domésticos, a empresa aérea é autorizada a cobrar excesso de bagagem sempre que a franquia por passageiro for excedida (23kg nos voos domésticos). O valor pode chegar a 0,5% da tarifa cheia por quilo de excesso. A companhia também poderá negar o excesso de bagagem, ou transportá-la em outro voo para respeitar as normas de segurança sobre o peso máximo de decolagem das aeronaves.

Consulte a companhia aérea sobre a franquia nos voos internacionais, que varia conforme o destino. No caso de excesso de bagagem em voos internacionais, consulte a empresa aérea sobre os valores cobrados.
Horários de check-in e de embarque

Apresente-se para check-in com no mínimo 1 hora de antecedência para voos domésticos e 2 horas em voos internacionais. Após o check-in, esteja no portão designado no horário estipulado no seu cartão de embarque. O cumprimento de horários é necessário para manter os voos pontuais.

Por isso, se não se apresentar nos horários determinados, a companhia poderá recusar o embarque do passageiro para não atrasar a decolagem.

Vale destacar que a Infraero fornece os balcões para a realização do check-in. O atendimento e a organização das filas ficam por conta das companhias aéreas. Itens de valor na bagagem Na bagagem a ser despachada, o passageiro deve evitar transportar bens de valor (como jóias ou eletroeletrônicos). Se houver essa necessidade, é possível declarar o valor dos bens transportados ainda no check-in. Basta solicitar o formulário à empresa aérea que se responsabilizará belos bens declarados mediante taxa a ser cobrada no ato de confirmação dos bens. Consulte os valores com a companhia aérea.

Fonte: Infraero

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cibo di strada arte del comunicare

Come già avveniva nell’antica Roma, sia nel Medieovo che nell’Età Moderna le classi popolari urbane vivevano gran parte della giornata per strada, dove consumavano i loro pasti comprando prodotti in botteghe o da venditori ambulanti.

Con lo sviluppo dell’industrializzazione e l’entrata delle donne nel mondo del lavoro extrafamiliare, il ceto popolare urbano s’ingrossò, e il fenomeno del cibarsi per strada aumentò.
Classiche sono le immagini ottocentesche degli scugnizzi napoletani che mangiavano con le mani per strada maccheroni o pizza, pasta o fritti (dolci e salati), frutta o verdura.

Frutti di mare crudi pugliesi, olive all'ascolana marchigiane, piadina romagnola, focacce liguri, gnocchi fritti emiliani, castagnacci toscani, porchetta romana, pani ca' meusa (pane e milza) palermitano, crepes piemontesi. Questi alcuni degli esempi di grande tradizione del cibo da strada italiano.

A Firenze ancor oggi i panini imbottiti di lampredotto vengono venduti per strada. A Palermo polpo bollito, stigghiole (budella di capretto, agnello o vitello alla brace), sfincione, sono alimenti caratteristici offerti nei quartieri popolari o nei mercati della città. A Cagliari mangiare ricci di mare è un vero e proprio rito, soprattutto maschile, e un po’ ovunque fioriscono chioschi all’aperto dove gustarli in piedi. In Sicilia e Sardegna i fichidindia sono cibo di strada sin dal Settecento.

A Trieste, delle bivalve molto apprezzate erano i mussoli, simili alle ostriche ma più piccoli e di forma allungata. Venduti nelle bancherelle agli angoli meno ventosi della città, erano messi in grandi pentoloni a schiudersi sopra a un fornello a carbone. Questi cibi venivano serviti bollenti in ciotole, ed il loro calore era per le mani un deterrente ai "refoli" della bora invernale.

Gli esempi potrebbero continuare toccando un po’ tutte le regioni della penisola, e in specie le città dell’Italia meridionale.

La cucina di strada viola apertamente molte delle regole “di casa”. Il consumo è al tempo stesso un fatto privato (spesso ci si ciba da soli, contrariamente a quando si va al ristorante o al bar, accompagnati da amici o parenti), e un evento pubblico, perchè avviene per strada o in locali aperti agli sguardi di tutti, quindi legato alla collettività. Si è da soli e insieme agli altri nello stesso tempo, e ciò crea un’atmosfera di complicità tra avventori, per cui sovente si scambiano due parole, una battuta, perchè la situazione induce un senso di confidenza non comune.

La cucina di strada è in somma un’arte della comunicazione.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dolci e pasticceria: la storia

Nei tempi antichi gli uomini degustavano il "dolce" sopratutto attraverso la frutta matura, che poi impararono anche a conservare.

La pratica dolciaria di Greci e Romani iniziò affondando le radici nella tradizione panificatoria, e numerose sono le testimonianze che identificano questa commistione. Le prime elementari elaborazioni dolci furono per lungo tempo riservate esclusivamente alle grandi solennità, e venivano spesso modellate a forma di animale, quali offerte votive per gli dei. Miele, uova, farina di grano o avena, latte e vino furono i primi ingredienti dei dolci, arricchiti a seconda delle aree geografiche con frutta secca, datteri, fichi, mele cotogne o formaggio.

Catone riporta i componenti di un particolare tipo di focaccia, detta placenta, composta da una pasta a base di farina, cacio e miele. Apicio fornisce diverse ricette per la fattura di dolci a base di miele.

Nell'alto Medioevo non si manifestarono sostanziali differenze con le golosità del periodo classico, poi gli Arabi introdussero l'uso delle essenze e dei profumi distillati, dei quali troviamo traccia nelle zuppe dolci moderne.

Nel basso medioevo si diffusero alcuni tipi di preparazioni abbastanza elaborate come cialde e marzapane, "sperimentate" sopratutto nei monasteri, grazie al privilegio della panificazione, alla pratica dell’apicoltura e all’utilizzo delle spezie.

Fino al '400, i ricettari accennano solo ad offelle e frittelle, mentre da altre fonti si ha notizia di confetti, mostaccioli e qualche dolce momumentale.

Il salto dalla produzione domestica dei dolci a quella relativamente più diffusa, non risale a prima del '500. Lo zucchero, ingrediente fondamentale della moderna pasticceria, impiegò del tempo ad affermarsi sul miele, poiché il suo costo era proibitivo.

Un perfezionamento si cominciò ad avere nel Seicento, dapprima con la confezione di conserve e gelatine di frutta e successivamente con l’integrazione di paste trattate in varie maniere - frolle, sfoglie all’uovo, al lievito – con la presenza del cacao e delle creme. Le regine della pasticceria farcita comparvero solamente alla fine del ‘600, esposte nei primi negozi laboratorio. Furono i popoli del nord Europa a perfezionare queste ricette. Risale ai primi del '700 la Linz o Viennese, la più antica delle torte con l’impasto di burro, mentre venne creata solo ai primi dell'800 la Sacher, la più famosa delle torte a base di uova.

Nel corso dello stesso secolo, speziali e farmacisti persero il dominio sulla pasticceria, cedendo per "legge" agli artigiani della stessa la possibilità di organizzarsi come attività autonoma.

Pesquisa ajuda a entender a formação do hábito alimentar brasileiro


Por Pedro Biava

Um estudo inédito realizado pela nutricionista Rosemeire Bertolini Lorimer analisou a história da alimentação no Brasil, desvendando alguns dos fatores que contribuíram para a formação das diversas culturas regionais alimentares encontradas no País. O estudo O impacto dos primeiros séculos de história na América portuguesa na formação da brasilidade alimentar, apresentado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP em dezembro do ano passado, traçou o caminho percorrido pela nossa alimentação começando em Portugal, da época medieval, passando pelas grandes navegações e finalizando no término do período colonial, voltando as atenções a fatos que contribuíram para a formação das tradicionais cozinhas mineira e baiana.

Depois de pesquisar em bibliotecas documentos de 200 anos, Rosemeire conseguiu descobrir o que os navegadores do descobrimento comiam nas viagens e percebeu que, antes mesmo da chegada dos portugueses, a culinária sofreu sua primeira grande adaptação ainda em alto mar. A incerteza da duração das viagens criou uma necessidade de levar alimentos não perecíveis como biscoitos de farinha e peixes conservados em sal. Apesar de em algumas expedições haver um navio destinado a transportar mantimentos, a variedade era pouca e ainda haviam os ratos, vermes e baratas que devoravam boa parte das provisões, sem contar as várias doenças, como o escorbuto. A passagem por diversos portos da costa africana durante as primeiras grandes viagens propiciou um contato com diversas culturas, o que permitiu que muitos alimentos diferentes fossem incorporados pela tripulação dessas embarcações. "Toda essa atmosfera interferiu na cultura alimentar que chegou ao Brasil", aponta a pesquisadora.

Já em terra, ocorreu um primeiro grande passo rumo à evolução dos hábitos alimentares. Sem saída, os portugueses incorporaram hábitos indígenas, principalmente com relação aos procedimentos de obtenção dos alimentos. Apesar de serem caçadores e coletores, os índios também mantinham uma cultura para o plantio de mandioca, milho, abóbora e amendoim. Os exploradores se aproveitaram dessa técnica para incrementar sua dieta. A alimentação dos índios era nutricionalmente boa. "Durante a pesquisa não foram encontrados relatos sobre índios doentes", conta.

Substiuição de condimentos

Mais tarde, segundo Rosemeire, ocorreu a substituição dos condimentos europeus por similares da colônia. "Onde a portuguesa usava maçãs, pêras e pêssegos para fazer suas conservas, passou a usar o mamão verde e o coco. As cerejas e ameixas podiam ter como similar a jabuticaba, enquanto as nozes e amêndoas, o amendoim", diz a nutricionista. "A estrutura culinária portuguesa foi mantida mas os ingredientes foram trocados." Nas grandes fazendas ou nas minas coloniais, a culinária ganhava cara própria, variando de região para região de acordo com os produtos disponíveis e as características dos povos presentes como escravos, portugueses e índios.

A pesquisa também funciona como uma importante ferramenta na compreensão da atual situação de subnutrição em certas regiões do País. "A política de ocupação e colonização do novo território português proporcionou, ora grandes quantidades de terras cultivadas com cana e rara população, como no recôncavo baiano, ora uma superpopulação, como na região das minas, em certas áreas causada pela procura por ouro", aponta. "Estes fatores aliados à falta de recursos disponíveis, dificuldades de transporte, rareamento e preço elevado dos produtos, foram identificados como responsáveis por causar esse quadro alimentar de pobreza visto durante o período colonial e que ainda persiste em muitas regiões do Brasil", completa.

O trabalho, segundo Rosemeire, apesar da tese traçar um panorama da evolução de uma triste situação de pobreza alimentar, apresenta também assuntos pitorescos como o surgimento da diversificada culinária nacional, representada nos estudos da nutricionista pelas cozinhas baiana e mineira, consideradas por ela como "verdadeiras jóias da nossa cultura".

Mais informações : (0XX11) 3081-5091, na Assessoria de Imprensa da FSP

Fonte: USP

Restaurantes: Cumprimento de regulamentos técnicos

Por Fernanda Peregrino

O regulamento técnico (RT) é um documento que contém regras de caráter obrigatório, ou seja, as empresas devem respeitar. Os RTs são elaborados por autoridades governamentais, nas esferas federais, estaduais e municipais. Em geral, se destinam para as atividades de saúde, proteção e segurança do empregado e do consumidor e do meio ambiente.

Seus principais elaboradores são os ministérios da Saúde (MS), da Agricultura, do Trabalho e Emprego (MTE), do Meio-Ambiente, Aeroespacial e os militares. Embora tenha o mesmo caráter de um RT, o documento elaborado pelo MTE recebe o nome de Normas Regulamentadoras (NR). Por exemplo, a NR 24 estabelece em detalhes todas as condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. Já o MS está elaborando um regulamento de boas práticas no setor de fármacias.

Alimentos seguros

As agências regulamentadoras – Anvisa (vigilância sanitária); Annel (energia elétrica); ANP (petróleo e combustíveis); Conama (meio-ambiente) etc. – também elaboram regulamentos técnicos. O objetivo é proteger e dar segurança ao cidadão, ao empregado, ao consumidor e ao meio-ambiente. Por exemplo, o RDC 216/04, da Anvisa, é um regulamento técnico que define nacionalmente os procedimentos de produção de alimentos. Os comércios e indústrias do segmento devem proceder de acordo com a norma na manipulação, preparo, acondicionamento, armazenamento, transporte e exposição de alimentos.

Devem cumprir o RDC 216/04 padarias, lanchonetes, bufês, pensões, botecos e restaurantes. Esse regulamento técnico exige ainda que os negócios do ramo proporcionem aos seus funcionários cursos de higiene pessoal, manipulação higiênica e em doenças transmitidas por alimentos. Esta capacitação tem que ser feita em instituição homologada pela Anvisa e comprovada mediante documentação, que será exigida pela fiscalização.

O Sebrae tem o Programa Alimentos Seguros (PAS), que pode ajudar às micro e pequenas empresas (MPEs) a se adequarem ao RDC 216/04. O projeto capacita produtores rurais e MPEs na produção, distribuição, transporte, manipulação e consumo de alimentos.

Quem participa do programa aprende boas práticas de fabricação, podendo com isso aumentar a produtividade e competitividade, atender às exigências da legislação e do mercado, reduzir custos e melhorar a qualidade de seus produtos.

Fonte: Faça Diferente Sebrae

domingo, 18 de julho de 2010

Aprenda a desperdiçar menos e a lucrar mais

Por Simone Guedes, Sebrae em Minas Gerais

Empresários de restaurantes e pousadas de São João Del-Rei e Tiradentes conseguem reduzir pela metade o desperdício com alimentos. Este é um dos resultados do programa 5 Menos que são Mais , realizado pelo Sebrae Minas Gerais e finalizado neste mês de junho.

Ao todo, 14 estabelecimentos, entre bares, restaurantes, padarias e pousadas participaram do programa. A metodologia criada pelo Sebrae no Distrito Federal é piloto em Minas Gerais e mostrou aos empresários que, desperdiçando menos água, energia, matéria-prima e gerando menos lixo e poluição, é possível obter mais lucro, competitividade, satisfação do consumidor, produtividade e qualidade ambiental.

Os restaurantes reduziram o desperdício de alimentos entre 10% e 50%. Em média, aproximadamente 5kg de alimentos deixaram de ir para o lixo diariamente em cada um destes estabelecimentos. Entre as medidas tomadas estão: controle na reposição dos self-services, substituição dos recipientes grandes por vasilhames menores ao final do período de almoço e gratificação aos funcionários que conseguirem reduzir o desperdício.

No caso das padarias, a padronização dos pães e pizzas por meio do controle da pesagem de todos os ingredientes ajudou a diminuir gastos em 50% com a compra de calabresa e 20% dos gastos com frango e bacon.

Em relação aos gastos com material de limpeza a redução foi de 38%. As empresas passaram a utilizar dosadores, controlar estoques, diluir os produtos e a incentivar os empregados a gastar menos e de maneira correta.

Fonte: Faça Diferente Sebrae

Como tirar os agrotóxicos do alimentos

Dra. Iara Pasqua

Infelizmente a maioria das frutas, verduras e legumes que encontramos nos mercados crescem com agrotóxicos, fertilizantes e outros adubos. Já sabemos que esses produtos químicos roubam os nutrientes das hortaliças e podem causar vários problemas de saúde: desde leves dores de cabeça até o câncer.

Os fertilizantes podem ir para os alimentos por diversos meios. Podem ser colocados na água de irrigação, na terra onde a muda da planta crescerá ou expurgados sobre a plantação. Em qualquer um desses casos, os agrotóxicos vão para o solo e são sugados pelas raízes contaminando toda a planta e, infelizmente, comeremos esses produtos químicos comermos as folhas das verduras, as frutas ou os legumes que a planta produzirá. Por isso, o melhor mesmo são os alimentos orgânicos: produzidos sem nenhum agrotóxico. Mas, muitas vezes são difíceis de serem encontrados, então o jeito é tentar eliminar o excesso de agrotóxico que fica por fora dos alimentos. Para ajudar, então, a diminuir o consumo desses “venenos”, aí vão algumas dicas:

1 – Procure usar sempre legumes, verduras e frutas da época, pois possuirão menos defensivos e hormônios.

2 – Lave legumes, verduras e frutas numa mistura de água com um pouquinho de detergente ou de água e vinagre. Deixe-os de molho de 15 a 20 minutos e enxague-os cuidadosamente.

3 – Em alguns casos, frutas e legumes podem receber uma camada de cera para que não percam a umidade e murchem. Esta cera também contém fungicidas para evitar o aparecimento de bactérias. Ex: maçãs, pimentões, berinjelas, grapefruits, melões, nectarinas, pêssegos, etc. Para eliminá-la, sempre que possível, descasque legumes e frutas. Você perderá algumas vitaminas contidas na casca, mas em compensação terá uma alimentação mais segura.

4 – Legumes muito grandes, produzidos convencionalmente, podem ser resultado de adubação e estimulantes artificiais. Prefira os legumes e frutas menores.

5 – Dê preferência aos produtos nacionais, ao invés dos importados. Frutas e legumes produzidos no país não precisam de tantos pesticidas como aqueles que percorrem longas distâncias e são armazenados por longos períodos de tempo.

6 – Resíduos de pesticidas e outros produtos químicos tendem a se concentrar nos tecidos gordurosos dos animais. Diminuir seu consumo reduz a ingestão de agrotóxicos. Ao preparar qualquer vaca, carne, frango, porco, etc. procure retirar toda a gordura e pele. Escolha laticínios com baixo teor de gordura, prefira leite desnatado e queijos magros. Prefira carnes de frango e porcos caipira, criados sem hormônios e rações. E também não se esqueça do ovos caipiras.

7 – No Brasil, dentre os produtos agrícolas que mais recebem agrotóxicos, destacam-se o tomate, a batata inglesa, o morango e o mamão papaia. No caso da produção de uva Rubi e Itália, em São Paulo, são feitas até 40 aplicações de produtos químicos, da brotação até a colheita.

8 – Varie o máximo que puder os alimentos para evitar o excesso de um mesmo agrotóxico.

E, o mais importante: NÃO PAREM DE CONSUMIR FRUTAS, VERDURAS NEM LEGUMES.

Mesmo com agrotóxicos, os vegetais fornecem algumas vitaminas que nos ajudam a “varrer” as toxinas que consumidos e a tratar os problemas de saúde causados pelo excesso de fertilizantes que já estamos consumindo há muitas décadas!

sábado, 17 de julho de 2010

Inteligência Emocional no trabalho

Fernanda Schröder Gonçalves*

Diante da nova realidade competitiva e do crescente nível de exigência do mercado de trabalho atual, torna-se inevitável a aplicação da inteligência emocional para a obtenção da satisfação pessoal no trabalho.

A inteligência emocional tem importância fundamental na atividade laborativa, e dela dependem muito o sucesso e a sobrevivência de uma pessoa no mercado profissional. As emoções quando são adequadamente controladas permitem uma boa produtividade, um bom relacionamento e bem-estar, e são também capazes de gerar mais lealdade e compromisso com o trabalho.

A orientação moderna para o sucesso profissional pressupõe que os indivíduos saibam criar condições onde se sintam seguros, motivados, satisfeitos e confortáveis para enfrentar os desafios requeridos por suas realizações pessoais frente ao mesmo. A inteligência emocional está relacionada com o uso inteligente das emoções, inclusive nos aspectos relacionados ao trabalho. Afinal, para efetuá-lo, uma pessoa é envolvida em todos os seus aspectos, inclusive psicológicos. Dessa maneira, as emoções inevitavelmente interferem na maneira do indivíduo executá-lo, contribuindo tanto para a satisfação quanto para a insatisfação. São muitas as situações em que a inteligência emocional pode ser aplicada no trabalho, como desde as resoluções de problemas operacionais, até o atrito de opiniões diversas durante uma reunião com o líder.

Esta Inteligência aplicada às atividades laborativas é fundamental para a realização pessoal e profissional, uma vez que a falta da capacidade para lidar com as próprias emoções pode destruir vidas e acabar com carreiras profissionais. A realização e a satisfação no trabalho são alguns dos principais fatores geradores dos sentimentos de felicidade e bem-estar.

Controlar as emoções significa algo bastante diferente de sufocá-las, pois se compreendendo o contexto emocional que se está inserido o indivíduo pode colocar em ação o controle de suas emoções a seu favor, de forma a provocar a satisfação pessoal no desenvolvimento das suas atividades profissionais.

Manter-se consciente dos próprios sentimentos, permanecendo atento ao que se está sentindo, também é uma aptidão emocional básica que auxilia o desenvolvimento da integridade e leva a pessoa a descobrir satisfação no trabalho. Igualmente importante é saber sintonizar-se com os sentimentos daqueles com quem se relaciona no ambiente profissional, uma vez que, se não for capaz de avaliar a qualidade e intensidade dos próprios sentimentos, a pessoa não poderá definir até que ponto esses sentimentos o estão a influenciar e aos que estão à sua volta. Além do mais, estando consciente do próprio estado emocional poderá também estar em sintonia com o estado emocional daqueles que o cercam, interagindo assim eficazmente com eles.

O conhecimento da inteligência emocional no trabalho é de grande relevância pelas exigências do mercado atual, afinal parece que está existindo, de fato, uma mudança social e estrutural aos níveis dos valores no ambiente de trabalho, implicando na própria maneira de se trabalhar, e isto incluiu o indivíduo com suas realizações e satisfações pessoais. Acrescento ainda que a inteligência emocional demonstra que o ser humano é o verdadeiro diferencial no mercado profissional, e para que ele possa utilizar todo o seu talento interno, as emoções precisam ter um espaço garantido, através de seu uso inteligente.

A satisfação no trabalho não possui um caminho único para ser alcançado, mas tem que existir a necessidade humana de cada um desvendar seu conceito particular de satisfação e descobrir posturas e escolhas que resultem em satisfação no trabalho. Entretanto, o uso da inteligência emocional favorece a satisfação pessoal do individuo no trabalho, no sentido de que o uso inteligente das emoções trabalha como um suporte para uma interação entre a vida psíquica e o próprio sistema de valor dos indivíduos em relação ao mesmo, evidenciando a integração entre o estado psicológico do trabalhador e a sua satisfação no ambiente de trabalho.

*Psicóloga formada pelo CES-JF (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora).

Fonte: RH.com http://www.rh.com.br/ - 08/05/2006

Os quatro tipos de profissionais

Antonio Sebastião Galdeano*

O “querer” não pode ser compartilhado –no máximo ele poderá ser estimulado. Eu posso dividir com você a alegria do nascimento de um filho, o prazer de compartilhar um bom almoço... São coisas que nos deixam felizes. Mas eu não consigo fazer você querer melhorar seu relacionamento com seu chefe –esse processo é individual, é seu– você quer ou não quer.

Um exemplo claro deste “querer” ocorreu recentemente, por ocasião da Copa do Mundo. O que diferenciou a forma de jogo dos franceses dos brasileiros? Foi a motivação. Foi o compromisso com os objetivos estabelecidos, foi o querer vencer! Comprovou-se ali que não adianta propagar uma imagem de “melhores do mundo”, se não nos investirmos da responsabilidade que este “ser melhor” nos delega. Aqui ou no campo de futebol, ser o melhor é ser responsável por garantir o melhor resultado. E para ser o melhor e obter o melhor resultado, eu preciso querer muito!

Ninguém é o melhor à toa –essa é uma construção extensa e que, como foi demonstrado na Copa do Mundo, também é uma construção permanente– o melhor quer muito e é humilde: sabe ganhar e aprende com o insucesso. Avalia as ocorrências que levaram ao insucesso, mantendo-se sempre motivado para o recomeço. A França pode não ter o time de estrelas que o Brasil tem, mas naquele jogo, todos assumiram a responsabilidade do querer buscar a vitória –efetivamente eles eram um time! Assim, lá vão algumas dicas para qualificarmos o nosso “querer”.

O “querer” não é compatível com o “medo”. Quem “quer”, via de regra, não tem medo. Por exemplo: você quer praticar esportes de aventura, fazer rapel, rafting, pular de pára-quedas, não dá para ter medo. Ao mesmo tempo em que não dá para ter medo, senão você não praticará este tipo de esporte, você tem de estar plenamente convencido de que quer fazer aquilo. E quanto mais convencido você estiver de que você quer fazer aquilo, menor será o medo de enfrentar desafios. É por isso, inclusive, que muitas empresas tem investido em treinamentos baseados na prática de esportes radicais.

Enfrentar seus medos é o primeiro passo para você conquistar sua segurança. Quanto mais seguro você estiver, mais você irá querer novos desafios –você aprenderá que sem correr riscos, não conquistará esse novo horizonte que se apresenta à sua frente. Pule dentro do desconhecido. Queira descobrir o que está além daquele lugar em que você se encontra. Corra riscos. Não tenha medo, pois afinal, você é um homem ou uma galinha?

Eu vou aproveitar essa galinha para dar uma “canja” para vocês. Quando falamos no “querer”, podemos classificar os profissionais que povoam o ambiente de trabalho de qualquer organização em quatro categorias:

1. O profissional “galinha”: aquele que tem medo de tudo –do chefe, do nível de emprego e desemprego noticiado pelos jornais, do aumento do dólar que vai gerar queda nas importações, na queda do dólar que vai gerar queda nas exportações, no boato de fusão com a empresa concorrente... O profissional “galinha” se preocupa tanto consigo próprio que esquece que está ali para trabalhar e não para ficar “ciscando” de um lado para outro. Ele acaba produzindo pouco, pois quer pouco. Ele é pouco motivado e pode eventualmente espalhar sua “gripe aviária” dentro da organização, desmotivando outros quadros da equipe. Sugestão: bote a galinha para correr, a não ser que você deseje fazer uma canja.

2. O profissional “papagaio”: é aquele cara falante, ativo. Dá-se bem com quase todo nunca mundo e vive prometendo ajudar a todos resolverem seus problemas. Fala, fala e nada de resultados. Promete soluções que nunca vêm, mas sempre tem uma resposta na ponta da língua: “Sabe o que foi chefe –o fulano ficou de me ajudar a preparar o relatório, mas como eu pensei que ele já tivesse entregado ao senhor, eu não me preocupei”. Reparem que o “papagaio”, por falar demais, tende a envolver outras pessoas em suas “papagaiadas”. Cuidado com esse “penoso”. Sugestão: coloque-o em seu devido poleiro –os profissionais “papagaio”, necessariamente, não são um problema para a organização, desde estejam sob a tutela de um líder experiente. Basicamente são sujeitos motivados, mas pouco focados em resultados. Precisam aprender a querer mais.

3. O profissional ”urubu”: ah... Quem não conhece esse tipo dentro da organização? Esse sujeito se caracteriza por sua natureza totalmente desmotivada. É aquele sujeito que acorda de manhã e logo reclama: “Mais um dia de trabalho naquela droga de empresa. Dai-me forças, Senhor”. Só que o Senhor não vai dar forças para um cara desses. Aliás, nem o Senhor nem ninguém, porque simplesmente esse cara não quer!

Lembram da regra básica do querer? Querer é não ter medo, é buscar desafios, é enfrentar o desconhecido. O profissional “urubu”, além de não buscar nada (porque, simplesmente, não quer), consegue impor ao ambiente um peso, um mal estar que se impregna no ambiente e nas relações interpessoais e, pior, com os próprios clientes da empresa. É aquela história da atendente que recebe a ligação do cliente assim: “Alô. Com quem deseja falar. O ramal está ocupado. Você vai esperar”, no que o pobre cliente pergunta se ela poderá resolver seu problema e a moça, interrompendo sua pergunta, responde: “Olha senhor, meu serviço é atender as chamadas e encaminhá-las aos responsáveis. Não posso ajudá-lo. Se quiser, retorne sua ligação daqui há pouco. Nossa empresa agradece. Passar bem”. Imaginaram a cara do coitado? E aí todo aquele trabalho de conquista desse cliente foi por água abaixo, por conta do azedume do “urubuzão” que o atendeu.

A marca da empresa fica comprometida. Uma pesquisa realizada há algum tempo atrás apontou que os clientes sentem-se bem atendidos por uma empresa quando são recebidos com um sorriso. Segundo esse levantamento, apenas 5% da população ri, 35% mantém uma postura indiferente perante a vida e 60% tem uma postura de enfado, de tristeza, de “aporrinhação”. Ou seja, 95% dos potenciais clientes de sua empresa chegam tristes ou indiferentes até você. Agora, já pensou se esses clientes de depararem com seu “urubuzão” logo no primeiro contato? Por isso é determinante o “querer” o estar motivado. Quanto ao “urubuzão”, bem... Ou você o convence que existem coisas melhores do que a carniça à qual ele está habituado ou, então, mande-o voar para outros ares –deixe claro que em sua empresa, quem voa são as águias.

4. O profissional “águia”: a águia é um pássaro emblemático. Desde o antigo Egito ela representa o elo entre o homem e o divino. É a rainha dos céus, o pássaro que voa mais alto e mais rápido. É inteligente, astuta e precisa em seus atos. Quem já viu uma águia pescando seu alimento não tem dúvidas quanto a isto. O profissional “águia” tem muito disso. Sua determinação e o foco de suas ações são facilmente percebidos. É um sujeito que quer atingir suas metas, seus objetivos, sem medo de pular no abismo desconhecido, igualmente ao que faz a águia. E aí vocês podem perguntar: “Mas um cara desses na empresa é um perigo –eu vou ser esmagado por ele”.

O verdadeiro profissional “águia” traz consigo características peculiares, como as do próprio pássaro: ele valoriza o aprendizado que lhe foi dado, o apoio recebido para que pudesse dar o primeiro salto no abismo desconhecido. A história é assim: quando os filhotes da águia começam a crescer, eles deverão seguir sua natureza, que é a de voar e caçar. Mas como as águias fazem seus ninhos na beira de abismos ou no topo das montanhas, os filhotes têm medo de saltar. A mãe águia, aos poucos, vai retirando do ninho as penas macias que protegiam e aqueciam os filhotes, tornando o antigo recanto de conforto num ambiente extremamente desagradável ao filhote.

Os mais espertinhos quando percebem essas mudanças e começam a se espetar nos gravetos que eram a base do ninho, saltam no abismo para seu primeiro vôo. Mas sempre tem aquele que é mais “lerdinho” e precisa de um incentivo extra. Nesses casos, a mãe águia não hesita em empurra o filhote para fora do ninho. É uma questão de sobrevivência –ou ele aprende a voar, ou morrerá. E aí a pequena águia se desespera e vai caindo, caindo, caindo. Será a águia uma mãe desnaturada que deixará seu filhote morrer? Quando ela percebe que o filhote não consegue voar, dá um vôo rasante e o salva no último segundo.

Mas vocês acham que ela o leva de volta ao ninho? Não! Ela voa alto e o solta novamente, repetindo o processo até que ele aprenda a voar. E assim fecha-se o ciclo da vida. Essa história ilustra o aprendizado do profissional “águia” –ele somente completará seu ciclo quando iniciar outras águias em seus próprios vôos. Esse é o profissional que toda empresa gostaria de ter em seus quadros.

*Galdeano, Antonio Sebastião - Mestre em Educação, especialista em Educação Profissional e graduado em Artes Cênicas. Atua como professor em cursos de Gestão de RH e é consultor na área de Desenvolvimento Humano.